Sabe aquela situação que insistentemente se repete, mesmo depois de você jurar que não passaria por tudo novamente? Esse comportamento pode ser um sinal do ciclo proporcionado pela autossabotagem.
A maioria das pessoas sabe o que é melhor para si, mas, no dia a dia, pequenos fatores e atitudes nos afastam desse ideal. E, em alguns casos, as consequências da autossabotagem podem ser graves. Sabemos o que devemos fazer, mas algo mais forte parece obter o controle e tudo se perde.
CONSEQUÊNCIAS
Para a psicanalista Virgínia Ferreira, uma pessoa, quando apresenta o sintoma da autossabotagem, torna-se dona de incontáveis prejuízos a si mesma, podendo ser reversíveis ou não. A profissional exemplifica:
“uma pessoa que vive se machucando ou, até mesmo, uma pessoa que distraidamente atravessa uma avenida movimentada e é atropelada. Ela sabe que a avenida é movimentada e que é necessário, para sua própria integridade física e sobrevivência, olhar cuidadosamente antes de atravessar. O que essa pessoa inconscientemente procura ao atravessar de forma distraída?”.
São inúmeras as consequências que esse ato pode acarretar, mas, principalmente, impedir a conquista de objetivos, a busca de algo tão almejado, de ir além. Esses fatores podem provocar um alto nível de estresse e ansiedade, e até mesmo chegar a depressão ou mesmo a morte.
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Texto: Nathália Piccoli