O conceito de autoconfiança chega a ser óbvio de tão simples, o que nos leva a crer que qualquer pessoa pode alcançar um objetivo com uma dose de confiança, algum preparo e pronto. Mas, ao contrário da definição, a realização é um processo mais complexo, principalmente se a confiança não estiver lá. “Muitas pessoas não acreditam em si mesmas, pois não se sentem preparadas para realizar suas tarefas ou potenciais tarefas no caso de uma dificuldade”, explica o neurocientista Aristides Brito. É aí o ponto chave da questão: autoconfiança é uma questão de preparação.
Sentir-se preparado
Pense: a partir de que momento você começa a confiar em alguém? Quando você sente segurança em relação aos atos dela, que ela não vai falhar. No caso da autoconfiança, esse “alguém” é você mesmo, e essa segurança vem da preparação, seja estudar antes de uma prova ou treinar antes de uma competição. “Quanto mais desenvolvemos nossas habilidades e adquirimos conhecimento, mais assertivos ficamos em relação às nossas atitudes, particularmente a autoestima e a autoconfiança”, ressalta Aristides.
Inspirando-se nos ídolos
Para começar a inspirar você, pense na frase “quanto mais eu trabalho, mais sorte eu tenho”. Ela já foi dita, entre tantas personalidades, pelo terceiro presidente dos EUA e autor da declaração de independência do país, Thomas Jefferson, e pelo ex-piloto Ayrton Senna. Dois exemplos históricos de que confiança pode nos levar longe.
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Texto: Thiago Koguchi Edição: João Paulo Fernandes Consultoria: Aristides Brito, neurocientista