Raramente notamos que o boicote pessoal, mais conhecido como autossabotagem, está ocorrendo. Existem sabotamentos mais profundos que necessitam da ajuda de um psicólogo para, em um primeiro momento, se tornarem conscientes e, depois, serem organizados e transformados. “Entretanto, mesmo consciente, é preciso se responsabilizar pela mudança. Querer, aqui, é sinônimo de poder. É quando o indivíduo decide se responsabilizar por sua vida, assumindo riscos e consequências”, esclarece o psicólogo João Alexandre Borba.
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O processo não é fácil, mas é recompensador. Entre permanecer no mesmo lugar com erros antigos ou avançar, inovando ao correr riscos, Borba sugere que é sempre melhor optar pela segunda alternativa. “Além de mais fácil, irá conectar a pessoa com algo que muitas vezes é deixado de lado: a responsabilidade pela própria vida”, conclui. Nesse caso, a palavra-chave é o aprendizado, ou seja, estar apto para reconhecer as dificuldades nas diversas situações do dia a dia.
Sinais da autossabotagem
Todos estamos suscetíveis a autossabotagem, entretanto, é possível preveni-la: basta estar atento aos sinais. Confira alguns:
– Dificuldade em assumir responsabilidades;
– Culpar sempre os outros ou situações pelos seus erros ou pelos planos não darem certo;
– Permanecer sem objetivos e foco;
– Reclamar constantemente sem buscar soluções para os problemas;
– Postergar tarefas importantes ou trocá-las por atividades desnecessárias e/ou fúteis;
– Criar justificativas infundadas para os próprios erros;
– Não se preparar para situações que necessitam de uma organização prévia.
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Texto: Érica Aguiar – Edição: Victor Santos Consultoria: João Alexandre Borba, psicólogo clínico e master coach do Instituto Internacional Japonês de Coaching.
