Caminhadas e corridas nunca estiveram tão presentes como formas de se exercitar na vida do brasileiro. Na última década, movimentar-se é considerado um dos pilares determinantes para a manutenção de uma vida saudável. Mas não só isso, ao contrário do senso comum, que acredita no repouso como combate a algumas doenças, você sabia que há quem use a atividade física para combater dores crônicas? Conheça quais são as principais opções para de tratamento para elas!
Como o problema é caracterizado?
A dor crônica é definida quando acontece de forma contínua ou intermitente, por um período igual ou superior a três meses. “Este é o tempo mínimo para que o sistema nervoso crie uma memória associada à dor intensa e de longa duração, o que a caracteriza como dor crônica”, explica Thiago Bernardo de Carvalho Almeida, médico do esporte.
Quais doenças podem ser tratadas?
Ela pode ser combatida com atividade física em diversas ocasiões, como nas dores da região lombar – chamada de lombalgia – que acomete até 85% da população mundial uma vez na vida, segundo dados da literatura médica. As doenças como a lombalgia, cefaleia, artropatias e osteomusculares relacionadas ao trabalho também podem ser atacadas com a atividade física regular. “São raros os casos de pacientes com artrose em que a atividade física está contraindicada, por exemplo”, explica.
Tratamento e qualidade de vida
Thiago orienta que no caso da osteoporose, é importante se exercitar tanto na prevenção quanto no tratamento. No caso da fibromialgia, na maioria dos casos, o tratamento medicamentoso não surte efeito se não estiver associado à atividade física. “O uso terapêutico do exercício vem se provando cada vez mais eficiente”, sugere. Além da atividade física, os especialistas recomendam que os pacientes mantenham também hábitos alimentares saudáveis e uma boa rotina de descanso, pois são fundamentais para a manutenção da qualidade de vida.
O que praticar?
O tratamento da dor crônica pode variar de acordo com cada pessoa. O médico cita o exemplo da musculação, que pode ter cargas e repetições diferentes para cada etapa. “Nem sempre o tratamento da dor deve ser individualizado, mas orientado de acordo com as necessidades de cada pessoa. Isso inclui uso de medicamentos, mudança do estilo de vida, prática esportiva, entre outras coisas”. Thiago recomenda ainda que os pacientes procurem uma atividade física ao seu agrado, mas sempre acompanhado de um profissional. “É a manutenção do exercício que trará o bem-estar e uma melhor qualidade de vida”.
Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Thiago Bernardo de Carvalho Almeida, médico do esporte do Hospital IFOR, da Rede D’Or São Luiz
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