No processo de comunicação estão presentes os seguintes elementos: o emissor, o receptor, o canal, o código, a mensagem e o contexto. Se lemos em um jornal uma manchete como “EUA se prepara para invadir o Oriente Médio”, por exemplo, teremos como emissor o jornalista que redigiu tal texto, como receptor o leitor do jornal, como canal o próprio jornal em si, como código a língua portuguesa escrita, como mensagem a frase: “EUA se prepara para invadir o Oriente Médio” e como contexto o assunto de que se trata, a guerra, a invasão americana etc.
Durante a comunicação, um desses elementos pode ser colocado em evidência. Quando isso ocorre, temos as funções da linguagem. São seis funções ao todo, uma enfatizando um dos elementos da comunicação. É importante ressaltar que é raro encontrar textos que apresentem apenas uma das funções. O mais comum é que o mesmo texto apresente várias funções, sendo que há uma que prevalece. Aqui selecionamos três delas:
Função Emotiva
O emissor é colocado em evidência. Há referências à primeira pessoa do discurso. Os textos mais comuns com esta função são poemas e letras de músicas.
Função Fática
O canal é posto em evidência. Há testagem do canal para estabelecer a comunicação. Os exemplos mais comuns desta função estão nas saudações “oi”, “olá”, e a saudação telefônica “alô”. Outro bom exemplo é a frase “Está me ouvindo?”, onde o funcionamento do canal é verificado.
Função Conativa
O receptor é colocado em evidência. Há referências à segunda pessoa do discurso. Os textos mais comuns com esta função são as propagandas.
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Texto: Redação Edição: Angelo Matilha Cherubini