Existem muitos padres exorcistas espalhados pelo mundo, mas pouco se escuta falar sobre seus casos; a maioria prefere manter sua identidade resguardada. Contudo, hoje, os exorcismos são realizados por sacerdotes e reconhecidos pela Igreja. E, embora não seja um consenso, uma parcela dos sacerdotes responsáveis por este ministério costuma encaminhar os casos a médicos especialistas, com o intuito de eliminar a possibilidade de tratar-se de uma patologia psíquica, cujo tratamento medicamentoso ou psicológico é necessário.
Conheça alguns dos padres exorcistas mais famosos do mundo:
Candido Amantini
Chamado de “o grande exorcista de Roma”, o padre italiano Candido Amantini foi mestre do padre exorcista Gabriele Amorth e atendeu muitos casos de pessoas que se diziam atormentadas pelo mal. Seu nome verdadeiro era Eraldo Ulysses Mauro Amantini e pertencia à Congregação da Paixão de Jesus Cristo.
Em alguns casos, em que o sacerdote perguntava o nome do espírito demoníaco que habitava o corpo da pessoa, muitos respondiam ao sacerdote que ele já sabia quem eram, devido a sua fama como exorcista. Alguns devotos e sucessores também relatam que o padre era capaz de reconhecer um caso de possessão apenas olhando para uma foto. Amantini ainda chegou a pedir ajuda ao papa João Paulo II para realizar o exorcismo de um de seus pacientes em 1983. Depois de um longo período afetado por uma grave doença, o sacerdote faleceu em 1992.
José Antonio Fortea
José Antonio Fortea é um escritor e padre espanhol, conhecido por suas publicações na área de demonologia. Sua obra mais famosa, Summa Daemoniaca, analisa o universo dos demônios e a relação entre anjos, humanos e Deus. O livro, em sua segunda parte, serve como um manual, pois explica como saber se alguém está possuído e qual a forma correta de conduzir um exorcismo e fenômenos populares, como casas amaldiçoadas.
Em outra obra, o padre discorre sobre o caso da garota alemã Anneliese, que serviu como inspiração para o filme O Exorcismo de Emily Rose. Um de seus casos de notoriedade foi o da universitária espanhola Marta. A jovem estava possuída por vários demônios, apresentava convulsões, falava em línguas desconhecidas e teria levitado três vezes. Marta ficou possuída por cinco anos e passou por mais de três horas semanais de orações durante esse período.
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Texto: Érica Aguiar