O óleo é o queridinho na hora de temperar as saladas. E não é para menos: além de saboroso, ele torna os pratos ainda mais nutritivos. “Complemento
até mesmo de uma simples saladinha, o azeite apresenta vários benefícios para a saúde, que já foram descobertos a há mais de 3 mil anos”, salienta a nutricionista Eliane Petean Arena. O poder anti-inflamatório do azeite é responsável por diminuir as dores causadas pelas doenças reumáticas e sua gordura reduz os níveis de colesterol. Quer mais motivos para incluí-lo na dieta? Então, corra para as próximas linhas!
Efeito anti-inflamatório
Um estudo realizado pelo Monell Chemical Senses Centre, da Filadélfia, afirma que 50 ml de azeite são equivalentes a um décimo de uma dose do analgésico ibubrofeno. De acordo com os pesquisadores, um ingrediente do azeite age como anti-inflamatório. Apesar de o efeito não ser forte o suficiente para curar dores de cabeça, ele pode explicar os benefícios da dieta mediterrânea. O ingrediente ativo – encontrado em maiores concentrações em azeitonas mais frescas – é chamado oleocanthal e inibe a atividade de enzimas envolvidas em inflamações da mesma maneira que outros anti-inflamatórios atuam.
Prevenção de doenças reumáticas
Dores localizadas, dificuldades para levantar os braços ou erguer objetos pesados, são alguns sintomas das doenças reumáticas, aquelas que atingem as articulações e seus componentes, como músculos, cartilagens e tendões. “O problema, que atinge cerca de 15 milhões de brasileiros, de acordo com o Ministério da saúde, pode ser evitado ou, pelo menos, adiado, quando se consume azeite regularmente. Um dos aspectos importantes dos efeitos funcionais do azeite é a sua contribuição para a prevenção ou redução dos sintomas da artrite e do reumatismo”, complementa a nutricionista.
Excelente anti-inflamatório e antioxidante, ele é um acompanhamento ideal para saladas e outros pratos. “O azeite também auxilia na neutralização dos radicais livres, ajudando a combater o envelhecimento das células e diminuindo as chances de desencadear alguns tipos de doenças como o câncer. Além disso, quando consumido na quantidade correta, ele diminui os níveis de colesterol ruim do sangue (LDL)”, Luana Vasconcelos, nutricionista
Texto: Paula Santana | Consultoria: Eliane Petean Arena e Luana Vasconcelos, nutricionistas
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