O câncer de intestino é conhecido mais como câncer colorretal que abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. Esse tipo de tumor é tratável, e na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos.
Sintomas
Diante dos sintomas abaixo, procure orientação médica:
- Pessoas com mais de 50 anos com anemia de origem indeterminada e que apresentem suspeita de perda crônica de sangue no exame de sangue devem fazer endoscopia gastrointestinal superior e inferior
- Mudança no hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre), desconforto abdominal com gases ou cólicas, sangramento nas fezes e sangramento anal
- Sensação de que o intestino não se esvaziou após a evacuação são sinais de alerta
- Perda de peso sem razão aparente
- Cansaço, fezes pastosas de cor escura, náuseas, vômitos e sensação dolorida na região anal, com esforço ineficaz para evacuar
Como tratar?
A cirurgia é o tratamento inicial, onde parte do intestino que foi afetado será retirado. Em seguida, a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é utilizada para diminuir a possibilidade de volta do tumor. O tratamento depende do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.
Aposte na alimentação
Uma dieta rica em fibras, composta de alimentos como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, grãos e sementes, além da prática de atividade física regular, previne esse tipo de câncer Além disso, é bom evitar o consumo de bebidas alcoólicas, de carnes processadas e de quantidades acima de 300g de carne vermelha cozida por semana. Fatores de risco como idade acima de 50 anos, histórico na família, já ter tido câncer (ovário, útero ou mama) e obesidade aumentam a chance do desenvolvimento da doença.
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