O suor exerce um importante papel no organismo, pois é responsável por controlar a temperatura do corpo. Sua produção é controlada pelo sistema nervoso autônomo simpático – por isso, muitas vezes transpira-se mais quando se está nervoso. Porém, quando a sudorese é mais intensa que o normal, passa a ser um incômodo. Saiba como combater a hiperidrose e quais são os possíveis tratamentos para o problema!
Qualquer um pode ter
A hiperidrose tem como característica o suor excessivo e sem controle, decorrente de uma hiperatividade do sistema responsável pela transpiração. A anormalidade pode não levar a nenhum problema mais grave, entretanto costuma influenciar (e muito!) os relacionamentos sociais e o psicológico dos afetados, levando a situações desconfortáveis. “A hiperidrose não apresenta risco, mas é extremamente desconfortável, podendo causar embaraço social e, muitas vezes, transtornos psicológicos e de relacionamentos”, explica o cirurgião plástico Alexandre Barbosa.
Em casos intensos, pode ocorrer até mesmo gotejamento e a pele ficar úmida constantemente. Os suores em excesso geralmente são nas regiões plantar, axilar e palmar, isso é, pés, axilas e mãos. Não existe uma idade ou causas comprovadas, sendo possível desenvolver o distúrbio em qualquer fase da vida, sem necessariamente uma ligação hereditária ou fisiológica.
Tratamentos para a hiperidrose
Com o avanço da tecnologia na medicina foi possível investir na busca por soluções para a sudorese. Apesar de terem surgido há pouco tempo, os tratamentos prometem solucionar o problema, definitivamente ou não. Atualmente há dois principais tipos de tratamentos:
- Botox: o tratamento se inicia com a marcação dos pontos com suor em excesso. A toxina botulínica é injetada onde existem as glândulas sudoríparas ativas, bloqueando as terminações nervosas que as estimulam, fazendo com que a produção cesse. De acordo com o cirurgião plástico Alexandre Barbosa, o uso da toxina é mais indicado para aplicações nas axilas, pois nas regiões plantar, palmar e digital, a injeção é mais dolorosa e, às vezes, pode ocorrer sensações anestésica
- Simpatectomia: A cirurgia consiste na remoção de uma parte do nervo simpático principal, responsável pela transpiração. Na verdade, em cada nível da coluna vertebral forma-se um gânglio (aglomerado de neurônios), dos quais saem ramificações do nervo simpático que atuam sobre os vasos sanguíneos e as glândulas responsáveis pelo suor. É exatamente sobre esses gânglios ou na parte do nervo simpático em que eles ocorrem que é feita a cirurgia. Eles podem ser cauterizados (queimados), removidos ou terem suas ramificações cortadas.
Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Alexandre Barbosa, cirurgião plástico
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