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O autismo é um distúrbio que afeta as funções neurológicas dos pacientes, sendo que a chave para melhorar a qualidade de vida dos portadores é a inclusão.
- Os sintomas do autismo, assim como seus tratamentos, variam de caso para caso. Foto Shutterstock

Autismo: inclusão é a resposta para melhorar a vida do paciente

O autismo é um distúrbio que afeta as funções neurológicas dos pacientes, sendo que a chave para melhorar a qualidade de vida dos portadores é a inclusão.

O autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano que afeta de maneira qualitativa funções neurológicas, prejudicando de maneira significativa a comunicação, a interação social e o comportamento da criança. Na verdade, o correto é falar transtorno do espectro autista (TEA). Mais correto ainda é colocar tudo no plural, pois não há um tipo único de transtorno dentro desse espectro. “Existem diversas formas de manifestação do autismo, desde o mais grave até o mais simples, e isso é determinado pela capacidade de comunicação”, explica a neuropsiquiatra Aline Mussuri.

O que fazer após o diagnóstico?

A desinformação sobre o assunto acaba gerando pânico e reações extremamente pessimistas de pais e mães que recebem o diagnóstico de uma criança autista. O que fazer? “Os pais de um autista, em geral, têm preocupações do tipo: ‘Meu Deus, como é que o meu filho vai entrar em uma faculdade? Como vai poder ir em festas?’ Então, eu paro e tento organizar o pensamento desses pais. Oriento que a meta deles é fazer com que aquela criança se torne uma pessoa independente, para que consiga sobreviver sozinha, sem a necessidade de auxílio”, revela Aline.

Ou seja, não é preciso desespero. É possível, sim, ter uma vida bem próxima do normal, mesmo sendo autista. “A maioria dos adultos autistas faz parte de grupos de apoio. Muitos deles frequentaram faculdade e têm uma vida social, claro, dentro da limitação, mas é possível ter sociabilidade. Independente do autismo”, assegura Aline.

 

A inclusão das crianças com autismo é essencial para manter a qualidade de vida do paciente.

A inclusão das crianças com autismo é essencial para manter a qualidade de vida do paciente. Foto iStock.com/Getty Images

 

Tratamento para o autismo

Assim como não há um padrão de autismo, não há um tratamento que seja indicado para todos os casos. A maioria das terapias parte do princípio que é preciso estimular a criança. “São várias formas de fazer isso: equoterapia (interação com cavalos), fonoaudiologia, natação… O importante é colocar a criança em atividade, para ela começar a se desenvolver, principalmente em relação à fala, que é uma das coisas que incomoda muito no autismo, porque a criança não consegue responder ao meio, não consegue se comunicar”, explica a especialista.

Em relação a medicamentos, só são utilizados caso haja outros problemas associados. “Alguns autistas podem se tornar agressivos e precisam de um medicamento, além da terapia. Mas isso deve ser avaliado rigorosamente, com bastante critério, para não sair medicando todo mundo. Muitas vezes, a criança só está nervosa por não conseguir se comunicar”, analisa Aline.

 

Algumas crianças com autismo apresentam dificuldade para se comunicar, mas não devem ser excluídas das atividades.

Algumas crianças com autismo apresentam dificuldade para se comunicar, mas não devem ser excluídas das atividades. FOTO: Shutterstock

 

A resposta: inclusão!

Além de se buscar uma cura ou uma maneira de se evitá-lo, o grande desafio em relação ao autismo é a inclusão. Como revela a neuropsiquiatra em tom de desabafo: “É importante que as pessoas saibam que a criança autista não vive em um mundo próprio. O que ela tem é uma dificuldade de manter e terminar uma atividade. Assim, é preciso buscar a inclusão, deixar claro que eles não querem viver em um universo só deles. É preciso acabar com esse medo que existe em relação ao autista, parar com esse negócio de achar que eles são retardados, não é nada disso. Como psiquiatra, eu sofro muito quando uma mãe me diz que não conseguiu matricular o filho em uma escola, que nenhuma escola aceita seu filho. A maioria não é de crianças agressivas, elas têm apenas dificuldade de fala”, desabafa.

 

Consultoria Aline Mussuri, neuropsiquiatra

 

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