Desde quando escreveu o livro Mein Kampf, Adolf Hitler deixava claro que colocava os comunistas na mesma categoria que os judeus: eram pessoas que, para ele, deveriam ser expurgadas do planeta. “Nos anos de 1913 e 1914 manifestei a opinião, em vários círculos, que, em parte, hoje estão filiados ao movimento nacional-socialista, de que o problema futuro da nação alemã devia ser o aniquilamento do marxismo”, comenta, em um dos muitos trechos anticomunistas. Mas o Mein Kampf foi escrito em 1925, e em 1939, os tempos eram outros: atitudes mais drásticas eram exigidas.
Hitler estava louco para invadir a Polônia, não queria mais esperar nem um minuto sequer, e sabia que a única ameaça a ele, em termos de potência, era a URSS – os ingleses não ousariam atacá-lo sem apoio. Por sua vez, Stalin bem que tentara, em 1938, uma aproximação com Inglaterra e França. Maxim Litvinov, seu ministro das Relações Exteriores, tinha um forte sentimento contra a Alemanha de Hitler, e ainda era judeu. Porém, sua tentativa de costurar uma aliança com os europeus não deu certo, pois ingleses e franceses estavam preferindo colocar panos quentes num eventual conflito.
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Texto: Redação