Pela primeira vez sem a presença de seu idealizador, as Olimpíadas de Amsterdam 1928 viram a participação feminina praticamente dobrar. Confira 10 curiosidades sobre uma das poucas edições das Olimpíadas (quase) sem interferências políticas.
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A primeira medalha de ouro asiática foi conquistada em Amsterdam pelo japonês Mikio Oda, no salto triplo, com a marca de 15,21m. O atleta bateria o recorde mundial em 1931, ao atingir 15,58m.
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O maratonista Manuel Plaza conquistou a primeira medalha para o Chile, ao ser vice-campeão da maratona e levar a prata. Foi o segundo pódio sul-americano naquela edição, já que o Uruguai sagrou-se bicampeão no futebol.
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A rainha da Holanda, Guilhermina, se recusou a comparecer à cerimônia de abertura, pois era contra a realização de competições aos domingos. A coroa holandesa foi representada pelo príncipe Hendrik.
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A falta de recursos financeiros foi responsável pela ausência brasileira em Amsterdam. A desistência foi informada à imprensa pela CBD, três meses antes.
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Uma ausência em especial foi sentida em Amsterdam. Pela primeira vez, desde o ressurgimento dos Jogos, o Barão de Coubertin não estaria mais à frente do COI. Considerando a sua missão cumprida, o nobre francês renunciou ao cargo de dirigente-mor do esporte. Encontrava-se também descontente e fazia oposição a algumas mudanças já irreversíveis, como a profissionalização dos atletas e a presença feminina na competição, algo que deixou claro em muitos de seus artigos.
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E, por falar nas mulheres, elas praticamente dobraram de número em relação a quatro anos antes, sobretudo por, enfim, serem aceitas no atletismo e na ginástica.
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Na época, a Federação Internacional de Atletismo Amador (IAAF) controlava a indicação dos competidores na categoria e não apoiava a participação das mulheres. Assim, um grupo de atletas formou a Federação Internacional Esportiva Feminina (FSIF), organizou seus próprios eventos e indicou as participantes para Amsterdam. O sucesso da participação feminina acabou por convencer a IAAF a aceitá-las.
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Apesar de ser uma época pré-depressão e pré-Segunda Guerra, as Olimpíadas de 1928 ocorreram em clima de paz e otimismo. Os alemães, ausentes desde 1912, voltaram em grande estilo, fechando sua participação na segunda colocação no quadro geral e não houve nenhum boicote.
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Durante a cerimônia de abertura, a delegação da Grécia foi a primeira a desfilar, enquanto os holandeses, donos da casa, foram os últimos, dando origem a mais um item do tradicional protocolo.
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Também foi nessa edição que, pela primeira vez, a pira olímpica permaneceu acesa no estádio durante todos os dias da disputa.
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