Você acredita no mal? Considera que uma força superior e maléfica pode tomar conta de uma pessoa, um animal ou objeto? Para alguns, os casos em que uma entidade faz a possessão de um corpo seriam roteiros dignos de produções de Hollywood. Ou seja, invencionice pura.
Contudo, outros acreditam que as criaturas do mal existem de fato e estão presentes em todo o mundo, provavelmente, desde o começo dos tempos. Tanto é que as primeiras civilizações e culturas buscaram formas de explicar a existência de espíritos, deuses e criaturas malignas ligados ao lado mais cruel.
A seguir, trazemos o que os principais povos da civilização acreditavam sobre o mal. Cada uma com sua particularidade, mas grande parte considera a existência de conceitos e deuses maléficos.
Grécia Antiga
A mitologia grega, que teve início muito antes de Cristo, delimitava deuses para o céu, o mar, o amor, entre outros objetos e conceitos. Não poderia faltar o lado sombrio, que contava com Éris, deusa da discórdia, e Hades, deus do mundo subterrâneo, dos mortos.
Egito Antigo
Na mitologia egípcia, existia Seth, denominado como o deus da violência e da brutalidade. Apófis possuía a forma de serpente e representava o caos, a desordem e tudo aquilo que não retratava a verdade.
Nórdica
Essa mitologia abrangia a região Escandinávia (atuais Noruega, Finlândia, Suécia, Dinamarca e Islândia). Seus seguidores acreditavam na existência de vários deuses e criaturas do mal, como o lobo Fenris e Hell, a Senhora do Mundo dos Mortos.
Cultura indígena
Dentre alguns grupos de índios, existe a crença em diversos deuses, como Tupã, o deus supremo, que criou Pirarucú, representando o mal, e as Tiriricas, deusas da raiva, da vingança e do ódio.
A bíblia do diabo
Você já ouviu falar no Codex Gigas? Mais conhecida como “A Bíblia do Diabo”, foi escrita por um monge na época medieval e é considerada o maior manuscrito do mundo. É denominada dessa forma devido a um desenho do diabo feito em página inteira, além de passagens da Bíblia e outras coisas.
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Texto: Vitor Manfio/colaborador – Edição: Natália Negretti