Imagine se os Beatles desistissem da música no primeiro “não” que receberam de uma gravadora. É bem possível que o cenário do rock’n’roll fosse muito diferente do que é hoje. Mas, afinal, o que fez o quarteto britânico não abandonar seus sonhos? E por qual motivo, outras pessoas não têm o mesmo incentivo?
Desde a infância, podemos ser estimuladas a crer (ou não) em nossos sonhos e objetivos. Aprendemos a olhar para dentro de nós mesmas, avaliar a relação com nossa bagagem interior e “lutar” para moldar nossas capacidades e habilidades de forma a cumprir com nossos propósitos.
Assim, acreditar não é uma característica imutável, mas um aprendizado. Podemos ser treinadas a crer em nossos sonhos.
A coach Kátia Nascimento explica que, quando crianças, somos uma esponja: aprendemos tudo e repetimos, fixando o padrão adquirido em nosso cérebro, como o incentivo. “Esses hábitos cultivados vão criando ‘histórias’ na nossa mente e desenvolvendo discursos internos que são as crenças, capazes de nos limitar ou nos fortalecer”, pontua. Isso faz com que algumas pessoas possuam a tendência a confiar mais (ou menos) na concretização dos objetivos traçados.
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Texto: Érica Aguiar
Consultoria: Kátia Nascimento, coach e pós-graduada em neurociências.