Elaborar uma nova apresentação de negócios no trabalho, definir um tema para o trabalho final da faculdade ou mesmo decorar a sala de casa. Podem parecer situações simples do dia a dia, mas todas demonstram pequenos desafios que demandam uma solução. Mesmo que optemos pelo caminho mais prático, esses problemas só foram resolvidos por conta da nossa capacidade criativa.
Derrubando tabus
“Criatividade não é um dom divino. Criatividade é uma habilidade que pode ser ensinada e treinada”, salienta o gerente de negócios Mario Rosa. Existe uma falsa impressão de que somente pessoas geniais são criativas, já que, em muitos casos, vemos somente o resultado de suas ações – como o iPhone idealizado por Steve Jobs.
Todas as pessoas podem ser criativas, mas vivem uma rotina que talvez não demande o uso ininterrupto desse mecanismo. Consequentemente, a habilidade pode não ser tão desenvolvida cotidianamente. Além disso, a criatividade também está nas situações do dia a dia, como as descritas no início deste texto. “É importante ressaltar que a criatividade não se restringe às grandes realizações, podendo ser expressa em diferentes graus e níveis.
Algumas produções, sem serem universalmente relevantes, constituem produtos criativos por representarem em certa medida algo novo e por possuírem significação em determinados contextos, mesmo que seja apenas para o próprio criador”, ressalta a psicóloga e coach Alessandra Fonseca.
Sem mistérios
“As pessoas criativas acreditam no seu potencial criativo. E isso é uma chama importante para a criatividade: quanto mais criativos somos, mais criativos queremos ser”, afirma Mario. É claro que uma pessoa que trabalha em um ambiente que demanda essa habilidade, como uma agência de publicidade, utiliza mais essa “ferramenta”, mas isso não impede que ela seja desenvolvida por qualquer pessoa;
Além disso, Alessandra explica que os criativos precisam de alguém mais “pé no chão” para que os planos sejam executados. “As pessoas que são essencialmente criativas são muito visionárias e sonhadoras, mas geralmente precisam estar próximas de pessoas que são mais planejadoras, executoras e realizadoras, porque elas estão muitas vezes no ‘mundo da lua’, vendo muitas possibilidades, mas nem sempre conseguem concretizá-las”, complementa.
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Texto: Redação Edição: Angelo Matilha Cherubini