Segundo a publicitária Ana Flávia Farias, a criatividade é um processo que envolve ideias que combinam entre si. Alguns especialistas até sugerem que o nome, na verdade, fosse “combinatividade”. “Basicamente é uma técnica que pode ser aprimorada diariamente, de modo que você crie algo novo a partir do seu repertório. E, para que algo seja criativo, ele precisa vir de uma combinação de elementos prévios que fazem sentido entre si”, explica a profissional.
Assim, seria possível se tornar mais criativo? “Entendendo como a mente e a criatividade funciona e como estimulá-la da forma adequada”, sugere o neurolinguista Victor Teixeira, “é possível aprender a desenvolvê-la cada vez mais, dia a dia”. E o mais interessante é que a capacidade criativa do ser humano não tem limites para criar alternativas para cada situação.
Criatividade no cérebro
Já deu pra perceber que o complexo órgão que controla todas as atividades do nosso corpo tem uma importante participação no processo. “Todas as partes do cérebro estão envolvidas na criação, nesse processo de adaptação e readaptação. No entanto, o hemisfério direito, os lobos centrais e o córtex frontal são as partes mais requisitadas para essa função”, relata Victor.
Funciona da seguinte forma: cada área específica do cérebro tem a responsabilidade de processar uma sensação a partir do desafio que se estabelece – por exemplo, as informações visuais são captadas pelos olhos e absorvidas pelo lobo occipital. A partir daí, essa região processa informações que depois serão usadas pelo córtex frontal para definir como agir diante desse evento. Os lobos cerebrais, por sua vez, buscam no inconsciente possíveis formas de ação para solucionar os problemas.
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Texto: Augusto Biason e Érika Alfaro/Colaboradores – Edição: Giovane Rocha/Colaborador
Entrevistas: Victor Santos e Natália Negretti – Consultorias: Ana Flávia Farias, proprietária da agência de publicidade Laço Criativo; Victor Patrick S. Teixeira, neurolinguista e especialista em neuroaprendizagem