Ela é a segunda e mais famosa esposa de Henrique VIII, também conhecida por “rainha dos 1000 dias” por conta da duração de seu reinado (1533-1536). Ana Bolena foi dama de honra da rainha Catarina de Aragão na corte inglesa. O rei, Henrique VIII, apaixonou-se por ela e requisitou junto ao Papa Clemente VI a anulação do seu casamento.
Diante da resposta negativa obtida, a disputa religiosa tornou-se política. Isso porque o rei se divorciou de Catarina e rompeu com a Igreja Católica, que possuía grande poder no país. Em 1533, eles se casaram em sigilo e Henrique VIII foi excomungado pelo Papa. Dessa forma, o Ato de Supremacia foi decretado, ou seja, a partir daquele momento, o monarca também seria o chefe supremo da Igreja. E foi assim que a Igreja Anglicana foi criada e a Inglaterra passou pela Reforma Religiosa.
Algum tempo depois, nasceu a que seria Elisabeth I, mas o rei desejava um varão que Ana Bolena não conseguiu gerar. Em 1536, ela foi decapitada por ser acusada de adultério pelo marido – já apaixonado por Jane Seymour, que seria sua próxima esposa.
Importância, reconhecimento e legado de Ana Bolena
Graças ao casamento com Ana Bolena, Henrique VIII fez com que a Inglaterra rompesse com a Igreja Católica, tornando o Anglicanismo a doutrina oficial do país. Depois de sua morte, com a coroação de sua filha como rainha, Ana foi venerada como mártir e heroína da Reforma Inglesa, por salvar sua nação dos males do Catolicismo Romano. Ao longo dos séculos, Ana tem sido mencionada em obras artísticas e culturais.
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Texto: Ana Beatriz Garcia Edição: Érika Alfaro