É comum ouvir pessoas dizendo que, após um período carregando peso em excesso ou desempenhando movimentos repetitivos, acabaram desenvolvendo tendinite. Mas você sabe quais áreas do corpo o problema costuma atingir e como tratá-lo? É isso o que você confere nas linhas seguintes.
O que é?
Para entender melhor, imagine uma espécie de corda, que liga o músculo ao osso, para que os movimentos se tornem possíveis. Essa corda é chamada de tendão, que é uma estrutura fibrosa presente em todo o corpo e, a tendinite, nada mais é do que a inflamação desse elemento, que pode acontecer caso algum esforço muito grande seja realizado. “Ela é uma doença que envolve o tendão dos músculos, que estão localizados sobre as articulações. As causas se dão por movimentos repetitivos ou por carregar peso durante muito tempo. A doença causa dores fortes, principalmente durante a noite”, esclarece a reumatologista Tatiana Molinas Hasegawa.
Sintomas
A dificuldade nos movimentos é o principal sinal da tendinite, que é acompanhada de dor e muito incômodo ao carregar peso. Calor, vermelhidão ou inchaço na área também são alguns dos sintomas do problema.
Diagnóstico e tratamentos
De acordo com os sintomas descritos para o médico, assim como um exame físico, já é possível detectar se a tendinite se faz presente. No entanto, alguns especialistas ainda podem pedir exames de imagem para se certificarem do quadro e, com isso, detectarem o grau na qual a inflamação se encontra. O tratamento geralmente é feito à base de medicamentos anti-inflamatórios prescritos pelo médico, além de sessões de fisioterapia. Em alguns casos, o repouso da área afetada, assim como sua imobilização, também podem ser necessários.
Como prevenir
Para afastar o problema, algumas medidas simples podem ser tomadas, como evitar ficar muito tempo na mesma posição, não carregar peso excessivo, realizar regularmente atividades físicas, fazer a ginástica laboral no local de trabalho (além de utilizar os equipamentos básicos de conforto durante o expediente, como cadeira adequada, apoio para pés, entre outros) e tomar cuidado com a postura em todos os momentos do dia.
Texto: Paula Santana
Consultoria: Ari Halpern, reumatologista do Hospital Albert Einstein (SP); Tatiana Molinas Hasegawa, médica reumatologista do Centro de Qualidade de Vida (CQV) de São Paulo e Mestre em Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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