Hormônios são substâncias químicas que agem nas reações metabólicas do corpo. Cada hormônio tem uma função específica: tem hormônio para regular o sono, atuar nas funções mentais, agir no estado de humor, manter a saúde cardiovascular em dia, controlar o sistema imunológico, entre outros. Por isso, quando ocorre uma queda na produção de alguns desses hormônios, a saúde fica em desequilíbrio, abrindo as portas para o envelhecimento precoce.
Equilibrar para resolver
De acordo com Rodolfo Strufaldi, professor na Faculdade de Medicina do ABC, de São Paulo, através de exames clínicos é possível avaliar as deficiências hormonais de cada paciente e agir contra elas. Essas carências, na verdade, são caracterizadas pela queda da produção hormonal, que pode acontecer por diferentes motivos. Entre os mais comuns destacam-se sedentarismo, má alimentação, estresse, menopausa e predisposição genética.
Com o avanço das pesquisas na área, já se sabe que uma mulher não precisa esperar a menopausa chegar para controlar a taxa dos hormônios, pois a partir dos 30 anos a queda na produção hormonal emite os primeiros sinais. Isso quer dizer que os hormônios não brecam a sua produção porque a pessoa envelhece, mas sim a pessoa envelhece porque suas taxas hormonais caem. O papel da medicina anti-aging é justamente contribuir para o reequilíbrio dos hormônios, fazendo com que o organismo funcione como antigamente, retardando (e até adiando) a “velhice”.
Quem procurar?
O primeiro passo é marcar uma consulta com um endocrinologista, pois é o profissional mais indicado para a realização dos exames. Depois de uma avaliação clínica, o médico pedirá exames de sangue ou de saliva. Com os dados em mãos, o especialista dá início à terapia. Seus efeitos, em geral, podem ser sentidos em pouco tempo. Mas não estranhe caso demore meses para você perceber os benefícios da modulação hormonal, pois, assim como qualquer procedimento, ela atua de maneira distinta entre as pacientes. Apesar de eficiente, o tratamento ainda não é barato. Por isso, vale a frase: é melhor prevenir do que remediar!
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Consultoria Rodolfo Strufaldi, professor na faculdade de medicina do ABC, de São Paulo;