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A crise chegou e você está no desemprego? Então, confira seis dicas de especialista para lidar com o planejamento financeiro familiar
- Foto: Shutterstock

Passo a passo para organizar a economia familiar de forma simples

A crise chegou e você está no desemprego? Então, confira seis dicas de especialista para lidar com o planejamento financeiro familiar

Não é preciso ser uma especialista em economia para sentir os efeitos da crise que o país enfrenta. Bateu o desemprego? Você está pronta para passar por esse momento? Saber como fazer um planejamento financeiro familiar é essencial para passar por esse período sem desespero ou entrar completamente no vermelho.

Márcio Barros Souza, professor da IBE-FGV e doutor em finanças, separou algumas orientações simples e fundamentais para você controlar do seu dinheiro com mais cuidado e para não ser pega de surpresa em caso de quebra de contrato – ou se já estiver sem emprego.

Saiba como criar um planejamento financeiro familiar efetivo

1. Não dependa somente da rescisão

Quando você é demitida, pode retirar o seu FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), mais 40% de multa rescisória paga pela empresa e ainda pode ter direito a alguns meses de seguro desemprego. É um dinheiro que pode segurar as pontas e resolver as dívidas mais urgentes, mas não é uma garantia de estabilidade por muito tempo.

“O recomendável é utilizar o dinheiro para liquidar as dívidas e se livrar das contas, mas já perde alguns meses de vantagem e precisa procurar emprego mais rapidamente”, analisa Souza. Segundo o especialista, o ideal é pensar no FGTS como um reforço na reserva que você conseguiu juntar, não como a única solução para os meses em que estiver desempregada.

2. Crie uma reserva de segurança

“Tenha um planejamento financeiro familiar para segurar as pontas por, no mínimo, mais 12 meses”, aconselha. Para Souza, essa estratégia deve ser praticada independente da situação do mercado, pois não dá para sair perdendo.

“O máximo que pode acontecer quando a instabilidade econômica tiver acabado ou caso você consiga logo um outro emprego, é que você terá um dinheiro extra para emergências ou para algum investimento”, argumenta. O segredo é encontrar um método de controle com o qual você se adapte melhor, seja por uma planilha ou um aplicativo para celular que a lembre de anotar os gastos.

3. Analise seus gastos e corte os excessos

Quando você começar seu planejamento estratégico com o objetivo de criar essa reserva, vai poder visualizar melhor todos os seus débitos. “Este é um bom momento para conseguir analisar se está gastando demais”, observa Márcio. Para isso, comece o seu controle listando os gastos necessários, como aluguel, energia, telefone, compras mensais ou a mensalidade escolar.

E, então, encontre os excessos de cada mês, que podem estar principalmente na fatura do cartão de crédito. “A facilidade de uma compra parcelada acaba virando uma dívida para lidar por muitos meses. Assim, o cartão de crédito acaba sendo um veneno para esse planejamento”, diz o professor.

4. Reconsidere os gastos

Segundo o especialista, durante o desemprego, alguns desses excessos que precisam ser cortados podem estar nos gastos fixos mensais. Sendo assim, dificilmente reparamos que estamos gastando mais em determinados quesitos.

“Sempre há um reajuste que você pode fazer. Desde o descarte daquele produto que compra no supermercado até a escolha de escola com mensalidade mais barata que tem a mesma qualidade de ensino para seu filho”, comenta Souza.

5. Livre-se das dívidas

Quem quer começar uma reserva de segurança deve ter como prioridade um planejamento para quitar todas as dívidas. Lembre-se de que, se tiver sucesso nesta primeira etapa, poderá aproveitar melhor a rescisão caso seja demitida.

“Enquanto existirem dívidas pendentes, o dinheiro que está entrando deve ser direcionado para os gastos necessários e os pagamentos das contas, começando pelas mais caras”, aconselha Souza.

6. Não faça mais prestações

O momento de instabilidade não é propício para fazer prestações caras e de longo prazo, principalmente quem está no perigo iminente do desemprego. Por isso, Souza recomenda que, já estando endividada ou não, o melhor é evitar mais compras e prestações.

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