- A doença é muitas vezes confundida com outras doenças degenerativas, mas apresenta sintomas únicos que devem ser percebidos o quanto antes - Foto: Shutterstock
Mitos e verdades sobre a Esclerose Múltipla
A esclerose múltipla autoimune e crônica é responsável por comprometer o sistema nervoso central e prejudicar a neurotransmissão. Saiba mais sobre ela
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença pouco conhecida por grande parte das pessoas, mas acomete cerca de 35 mil brasileiros, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), e em torno de 2 milhões de indivíduos ao redor do mundo, de acordo com a Federação Internacional da EM.
A doença é do tipo autoimune, crônica e responsável por comprometer o sistema nervoso central e prejudicar a neurotransmissão, provocando dificuldades motoras e sensitivas que impactam diretamente na qualidade de vida dos pacientes.
O termo "esclerose" significa o endurecimento de algum órgão e vem do grego “skleros”, que significa duro. Entre as causas gerais desse problema está a idade avançada, inflamações e doenças autoimunes, que podem levar à perda de elasticidade do tecido e causar alguma forma de esclerose - Foto: Shutterstock
1 | 6
Ela caracteriza-se pela perda da bainha de mielina, protetora das fibras nervosas, em decorrência de um processo inflamatório no qual o próprio corpo “ataca” as células cerebrais - Foto: Shutterstock
2 | 6
Esse quadro resulta na perda da capacidade de condução das fibras nervosas até a medula espinhal, o que pode causar quadros de paralisia, dificuldade de se locomover ou de movimentar outros membros, além de afetar a sensibilidade corporal. Assim, alguns dos sintomas são fadiga intensa, fraqueza muscular, depressão, alteração do equilíbrio da coordenação motora e dores articulares são alguns dos sintomas da esclerose múltipla - Foto: Shutterstock
3 | 6
Além da esclerose múltipla,existem também a esclerose lateral amiotrófica (ELA - perda gradativa da coordenação motora e força muscular), a esclerose sistêmica (produção excessiva de colágeno e outras proteínas em diversos tecidos do corpo) e a esclerose tuberosa (síndrome genética que estimula a formação de tumores em diversos locais do corpo), além da arteriosclerose (parede das artérias ficam endurecidas). O desafio do balde de gelo, que fez sucesso há alguns anos, buscava arrecadar dinheiro para pesquisa e tratamento da ELA - Foto: Shutterstock
4 | 6
Como as formas de esclerose variam entre si, a avaliação médica é diferente. O risco é, em alguns casos, como na EM e na ELA, em que os pacientes levam cerca de 8 meses entre o início dos sintomas e o diagnóstico, perder tempo no tratamento, fator importante para retardar a doença - Foto: Pixabay
5 | 6
É comum a confusão entre o problema e alguma forma de demência. “Esclerose é um termo médico utilizado para definir aumento de tecido conjuntivo e endurecimento do órgão. Já as demências se manifestam por declínio cognitivo, levando a alterações de memória e comportamentais.”, diferencia o neurologista Drusus Perez - Foto: Shutterstock
6 | 6
Faça o teste e descubra o que é verdade e o que é mito sobre a Esclerose Múltipla:
Consultorias: Soniza Alves-Leon, professora de neurologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e chefe do centro de referência em Esclerose Múltipla do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ; Drusus Perez, Professor, neurologista e professor do Curso de Pós-graduação em Neurologia da Faculdade IPEMED de Ciências Médicas (SP); Eduardo Barreto, neurocirurgião; Felipe Augusto Vigarinho Jorge, neurologista e coordenador do Núcleo de Atenção e Tratamento da Esclerose Múltipla (NATEM) do Hospital Bandeirantes.
Não existe um perfil definido para essa técnica psicoterápica: qualquer indivíduo interessado em autoconhecimento pode tirar proveito da terapia Gestalt
A gestalt terapia se desenvolveu a partir de diversas pensamentos, possuindo ideias semelhantes ao humanismo, ao existencialismo e também à fenomenologia