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A gastroplastia endoscópica surgiu como uma alternativa para pessoas que precisam perder peso, mas não se encaixam no grupo que pode fazer bariátrica!
- As vezes só a alimentação não é o suficiente e alguns procedimentos acabam sendo necessários FOTO: pixabay.com

Conheça a gastroplastia endoscópica, novo tratamento para obesidade leve e moderada

A gastroplastia endoscópica surgiu como uma alternativa para pessoas que precisam perder peso, mas não se encaixam no grupo que pode fazer bariátrica!

Controlar o peso é um assunto que vai bem além da estética: favorece a autoestima do indivíduo, sim, porém é uma questão muito mais de saúde, já que a obesidade é um fator de risco para doenças cardíacas, hipertensão, diabetes tipo 2, colesterol alto, problemas ortopédicos e pode, inclusive, elevar o risco de câncer.  Às vezes, a obesidade é um problema que não dá para ser combatido apenas com hábitos saudáveis, então, alguns procedimentos acabam sendo necessários, como é o caso dessa nova técnica, chamada gastroplastia endoscópica, utilizada em pessoas que estão acima do peso, mas não o suficiente para passarem por uma bariátrica. O médico Manoel Galvão Neto, responsável por desenvolver esse método, responde 5 perguntas sobre essa novidade para ajudar você a entender melhor! 

1. Como surgiu a gastroplastia endoscópica?

“ A gastroplastia endoscópica foi desenvolvida há cinco anos, fruto de uma parceria entre a Florida International University (Miami), onde sou professor associado, com outras universidades dos Estados Unidos e um serviço de Endoscopia no Panamá. Fiz parte dessa equipe internacional atuando principalmente na idealização e execução da técnica. Mais de 2000 mil cirurgias já foram realizadas em doze países – onde tivemos a oportunidade de treinar a maior parte dos médicos que executam essa técnica. Recentemente, o procedimento chegou ao Brasil”, conta o médico Manoel Galvão Neto.

2.  Quem é candidato a esse tratamento?

Os mais beneficiados com essa técnica são os pacientes que apresentam obesidade de grau I e II, pessoas que normalmente não são candidatas para fazer a cirurgia bariátrica. “Bom frisar que a gastroplastia endoscópica e a bariátrica  não são métodos que se competem ou se comparam.  Além disso, a obesidade grau I vem logo depois do sobrepeso. Ou seja, quando o paciente atinge IMC 30 e, em geral, não consegue mais perder peso com exercícios físicos, mudança de hábitos e dieta, a gastroplastia endoscópica pode ser considerada uma opção de tratamento, com resultados eficazes, menor complexidade e pouco riscos”. exalta  Manoel . 

3.  Como é a realizada a gastroplastia endoscópica?

O procedimento implica na introdução de um tubo flexível pela boca, assim como acontece num exame comum de endoscopia, só que sob anestesia geral.  “Com ampla visão do estômago, o cirurgião endoscopista realiza suturas no órgão, deixando-o com a forma tubular fazendo uso de um equipamento chamado OverStitch. A gastroplastia endoscópica é realizada em ambiente hospitalar, dura em média 60 minutos e exige apenas um período em torno de quatro a seis horas de observação. Eventualmente, dependendo do caso, pode ser necessário passar a noite no hospital. O acompanhamento antes e depois do procedimento é feito em consultório”, conta o médico. 

peso com fita métrica e maçã

O auxílio de uma alimentação e uma vida saudável é indispensável sempre. FOTO: pixabay.com

4.  Quanto peso a pessoa perde? Ela tem de tomar vitaminas para o resto da vida?

 A sutura endoscópica não causa déficit absortivo, somente restritivo. Ela também altera o esvaziamento do estômago, levando à sensação de saciedade precoce e ajudando o paciente a identificar que já comeu o bastante. Ou seja, problemas como desnutrição, anemia e deficiência de vitaminas não foram registrados até o momento. Mas é necessário seguir uma dieta recomendada pelo médico. É claro que a pessoa não comerá como antes, porque reduziu bastante o volume do seu estômago. Em média, segundo resultado de estudos com essa técnica depois da cirurgia, o paciente perde em torno de 15% de seu peso de modo gradativo.

5. Além de reduzir o peso corporal, esse tratamento contribui para evitar outros problemas de saúde?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o sobrepeso em adultos no Brasil passou de 51,1% (2010) para 54,1% (2014). Essa situação gera impactos importantes na saúde, já que a obesidade está intimamente associada a doenças do coração, ao diabetes tipo 2, hipertensão, câncer, problemas nas articulações etc.  Sendo assim, todo tratamento voltado para a obesidade, seja grau I, II ou III, é muito importante e deve ser considerado atentamente.

 

Fonte: Manoel Galvão Neto, médico

 

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