Pesquisadores vêm investigando a relação entre a espiritualidade com a melhora do bem-estar e da saúde das pessoas que acreditam em uma força superior, ou seja, tem fé.
E os resultados de diversas pesquisas científicas têm se mostrado positivos, comprovando os efeitos terapêuticos em quem possui uma crença religiosa, frequenta cultos, faz meditação ou apenas tem o hábito de rezar.
A fé como estudo
A partir da década de 80, diversas faculdades de medicina dos Estados Unidos abriram disciplinas voltadas aos benefícios biológicos da fé. Com isso, o aumento de estudos que relacionavam a religião, a espiritualidade e a saúde começaram a ser publicados em periódicos nas áreas de medicina, terapia ocupacional, saúde pública, sociologia, psicologia e até economia e direito.
Desde então, a religião passou a ter embasamento científico ao ser apontada como uma influência positiva na saúde física. Um exemplo disso é um estudo, feito em 1998, por pesquisadores da mente da Universidade Duke, dos Estados Unidos, com 87 pessoas diagnosticadas com depressão. A pesquisa constatou que tanto a psicoterapia quanto o tratamento com drogas funcionaram melhor nas pessoas que seguiam uma religião.
Mais atualmente, em 2012, Harold G. Koenig – psiquiatra apontado como um dos mais qualificados quando o assunto é fé, espiritualidade e ciência – revisou artigos científicos publicados entre 1872 a 2010 e os resumiu em um guia para o assunto, o Handbook of Religion and Health.
Durante a revisão, Harold verificou as relações entre religião/espiritualidade examinando com aspectos positivos e negativos da saúde física e mental. Veja alguns números que ele encontrou:
– 58% das pessoas diziam dispor de ótima saúde;
– 39% das pessoas reportaram menos dores;
– 63% das pessoas corriam menor risco de sofrer de doenças coronárias;
– 57% delas apresentava risco mais baixo de hipertensão;
– 55% tinham menos risco de desenvolver câncer;
– 57% corriam menos risco de desenvolver acidente vascular cerebral.
A partir daí, a conclusão é a de que a ciência é forçada a acreditar que existe, sim, muita racionalidade por trás das preces e orações dos fiéis, que acreditam que algo transcendente possa interferir nos tratamentos com a mesma eficiência que medicamentos testados em laboratórios.
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Texto: Júlia Prado Edição: Nathália Piccoli