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Especialistas alertam quais fatores podem resultar em um quadro de tromboembolismo venoso (TEV)
Trombose na Gravidez: saiba como prevenir - Shutterstock

Saúde

Trombose na Gravidez: saiba como identificar e tratar essa condição

Especialistas alertam quais fatores podem resultar em um quadro de tromboembolismo venoso (TEV)

Durante a gravidez e o pós-parto, o organismo da mãe passa por diversas alterações, desde preparar-se física e emocionalmente para carregar o feto, até a hora do nascimento e da amamentação. Porém, nem tudo nessa fase é um mar de rosas. Na vida de uma mulher, é nesse período que há maior risco para o surgimento de um quadro de tromboembolismo venoso (TEV), popularmente conhecido como trombose.

Essa condição acontece quando um coágulo de sangue interrompe a circulação de alguma veia ou artéria, comprometendo a irrigação e a função regular daquele órgão ou tecido. A alta ocorrência no caso entre as gestantes se dá, a princípio, por uma maior tendência de hipercoagulabilidade do sangue durante esse momento, algo que pode ser fruto da evolução, como um mecanismo de sobrevivência.

Segundo Marcelo Melzer Teruchkin, cirurgião vascular, durante o período de periparto, as gestantes estão mais propensas a sofrer hemorragias. "Estudos indicam que essa maior tendência de coagulabilidade do sangue pode ter sido a resposta evolutiva para proteção da mãe e dos bebês”, explica. Porém, é preciso redobrar os cuidados visto que o mesmo mecanismo de proteção, unido a outros fatores adversos, pode ser o causador de trombos, que podem causar desde tromboses de veias superficiais e trombose venosa profunda até embolia pulmonar.

Além disso, a idade também é um fator de ameaça para trombose, já que naturalmente o risco de desenvolvimento de um coágulo venoso aumenta com o envelhecimento do corpo. “Gestantes que estão acima dos 40 anos precisam estar atentas, pois, em muitos casos, com a idade, aparecem outros fatores de risco, como a obesidade e cardiopatias”, explica.

Ademais, Teruchkin ressalva haver ainda outros fatores, como desidratação, procedimentos cirúrgicos durante a gestação ou puerpério, varizes, diabetes e tabagismo, que completam um quadro de maior predisposição à trombose.

Sintomas, prevenção e tratamentos

Já que existem medidas eficazes de prevenção e tratamentos, não é preciso entrar em pânico. De acordo com Joyce Annichino, hematologista, a gestante e a puérpera devem prestar atenção nos sintomas como dores nas pernas, coxas, braços e abdômen, inchaço, endurecimento, mudança de coloração (azulada ou avermelhada) e calor no local, pois esses podem apontar para uma possível trombose venosa profunda. “E a dor torácica, falta de ar e elevação da frequência cardíaca e respiratória podem ser sintomas da embolia pulmonar”, clarifica.

Também, é possível precaver o TEV periparto com, por exemplo, acompanhamento obstétrico regular, controle de peso, prática de atividade física orientada, boa hidratação, uso de meias de compressão e profilaxia medicamentosa em situações específicas. Segundo Teruchkin, a base do tratamento está no uso de anticoagulantes, repouso, meias de compressão e acompanhamento com cirurgião vascular.

Prevenção da trombose

Como já dito, após o parto existe um aumento exponencial de risco de trombose. De acordo com Venina Barros, presidente da Comissão Nacional de Tromboembolismo e Hemorragia na Mulher da FEBRASGO, é o momento de maior risco de trombose na vida da mulher. “Nessa fase, os fatores de risco para trombose precisam ser avaliados em todas as pacientes. Desta forma, as mulheres de alto risco para trombose devem receber, quando necessário, tratamento preventivo com anticoagulantes, ou, quando não for possível, devem ser orientadas para o uso de meias elásticas e a iniciar movimentação o mais precoce possível após o parto”, completa.

O risco da condição também deve ser avaliado quando a gestante precisa ficar internada no hospital por outro motivo além da concepção, visto que mesmo após o parto normal, o risco de trombose é grande – especialmente se o processo tiver sido muito prolongado ou muito difícil.

Fontes: Marcelo Melzer Teruchkin, cirurgião vascular do Hospital Moinhos de Vento e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV); Joyce Annichino, hematologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH); Venina Barros, presidente da Comissão Nacional de Tromboembolismo e Hemorragia na Mulher da FEBRASGO e membro da SBTH.

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