Licença maternidade e licença paternidade já são termos bem conhecidos no mundo trabalhista. Mas você já ouviu falar em licença PETernidade? Como o próprio nome já diz, esse benefício diz respeito aos pets, afinal, se as expressões 'mãe' e 'pai' de pet são tão usadas, nada mais justo do que conferir esse direito aos tutores, né?!
Uma iniciativa do grupo Petz, o movimento visa mobilizar o maior número de empresas possível para que o funcionário possa permanecer em casa no período de adaptação — cerca de 2 dias — do bichinho de estimação após sua adoção ou compra. Com isso, a relação entre animal e tutor tende a ter mais bem-estar e tranquilidade, principalmente na criação de uma nova rotina.
Quem tem direito à licença PETernidade e como aderir?
Vale lembrar que a licença não é uma lei, portanto, nenhuma empresa é obrigada a concedê-la. No entanto, se o local onde você trabalha aderiu ao movimento, converse no departamento de recursos humanos (RH) para ver quais são as condições.
No geral, o funcionário precisará seguir dois passos básicos para tirar a licença PETernidade:
- 1° passo: converse com seu gestor para decidir os dias que você poderá ficar fora e faça esse agendamento;
- 2° passo: apresente a documentação de adoção ou compra para provar que você tem mesmo um pet recém-chegado e que precisa do período de adaptação.
O que fazer nessa folga?
Então, você adotou ou comprou seu novo amigo e logo deu entrada na licença, que foi prontamente concedida. O que fazer agora? Como a própria iniciativa já diz, esse tempo deve ser dedicado exclusivamente ao processo de adaptação do animal.
Sendo assim, use esses dias para conhecer mais sobre os cuidados com a espécie/raça escolhida, criar momentos que fortaleçam o vínculo de vocês e também se dedicar aos cuidados essenciais, como a primeira ida ao veterinário, definição do local de comida e higiene e a criação da nova rotina.
Minha empresa não aderiu à licença PETernidade, e agora?
Bom, por não se tratar de um benefício obrigatório, é bastante comum que uma situação assim aconteça. Nesses casos, o colaborador pode tentar conversar com os gestores ou departamentos responsáveis por essas questões para, quem sabe, mudar essa realidade dentro da empresa.
Porém, caso a tentativa seja falha, vale esquematizar uma nova forma de fazer essa adaptação, como nos horários livres e fins de semana.
Como o pet precisará de bastante cuidado desses primeiros dias, outra opção é adotá-lo ou comprá-lo já em um período de folga, como férias e feriados.
