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Um doença característica das cidades grandes é a dengue. Isso ocorre devido a grande quantia de lixos e materiais que armazenam água parada nas ruas
- Os sintomas da dengue são muito parecidos com os da gripe. Um diferencial entre as duas doenças é que a dengue apresenta febre. FOTO: Shutterstock

Conheça tudo sobre a dengue: o que é, sintomas e tratamento

Um doença característica das cidades grandes é a dengue. Isso ocorre devido a grande quantia de lixos e materiais que armazenam água parada nas ruas

A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus que é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Ao picar uma pessoa infectada, o vírus da dengue se instala e se multiplica nas glândulas salivares e no intestino da fêmea, fazendo com que ela permaneça infectada por toda sua vida. Assim, ao picar outra pessoa, ela irá transmitir o vírus da doença. Apenas as fêmeas são transmissoras porque elas picam os seres humanos para sugar o sangue e amadurecer seus ovos, que são depositados em locais que contenham água parada limpa ou pouco poluída. Ao contrário do que muitos imaginam, os ovos não são postos diretamente na água, mas a alguns milímetros de sua superfície. Quando chove, a água sobe e entra em contato com os ovos, que eclodem e dão origem a novos mosquitos.

Aedes aegypti: o grande vilão da dengue

O mosquito Aedes aegypti mede aproximadamente meio centímetro. Ele possui cor preta com algumas listras brancas pelo corpo e seu ruído é tão baixo que não pode ser ouvido pelo ser humano. Apesar do tamanho reduzido, ele é capaz de causar grandes estragos. De hábitos diurnos, o mosquito costuma picar durante o dia e é peridoméstico, ou seja, está adaptado às cidades, vivendo próximo das casas ou dentro delas. A fêmea do Aedes aegypti deposita ovos em locais de água parada que se acumulam nos quintais e até mesmo no interior das residências.

 

Tipos de dengue

São conhecidos quatro tipos (ou sorotipos) de dengue. Eles são denominados DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, mas também são conhecidos como tipo 1, tipo 2, tipo 3 e tipo 4. Todos eles são transmitidos pelo mesmo mosquito, causam os mesmos sintomas e estão em circulação no Brasil. A existência simultânea dos diferentes tipos de dengue torna a doença ainda mais preocupante para os órgãos de saúde e para toda a população, pois uma mesma pessoa pode ser contaminada até quatro vezes, uma por cada tipo da doença. Isso significa que o ser humano só é imune ao tipo de dengue que já contraiu. Além disso, ao se manifestar, a dengue possui três quadros clínicos: o clássico, o hemorrágico e o da síndrome do choque associado à dengue.

O mosquito da dengue se prolifera em água parada.

O mosquito da dengue se prolifera em água parada. FOTO: iStock

Quadros clínicos

Dengue clássica
Esta é a forma mais branda da doença. Algumas vezes, ela pode até ser confundida com a gripe. Os primeiros sintomas se manifestam de três a quinze dias depois que a pessoa é picada pelo mosquito. São sintomas da dengue clássica:
* Febre alta com início repentino
* Dor de cabeça
* Dor atrás dos olhos
* Perda do paladar e do apetite
* Náuseas e vômitos
* Tonturas
* Cansaço extremo e fraqueza
* Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores
* Moleza e dor no corpo
* Muitas dores nos ossos e articulações

O tempo médio de duração da doença é de cinco a seis dias. De três a sete dias, a temperatura começa a cair e os sintomas geralmente diminuem, embora a fraqueza e o abatimento possam permanecer por algum tempo.

Dengue hemorrágica
Assim como na dengue clássica, as manifestações iniciais são febre alta, dores de cabeça e no corpo. No entanto, depois do terceiro dia, quando a febre começa a diminuir, aparecem sinais de hemorragia, como sangramento nasal e gengival. Também pode haver o rompimento dos vasos superficiais da pele (pontinhos vermelhos e hematomas). Em casos mais raros, há sangramentos no aparelho digestivo e nas vias urinárias. A dengue hemorrágica é mais comum em pessoas que já contraíram a doença uma vez, embora possa ocorrer já na primeira contaminação.

Síndrome do choque associado à dengue
Esta é a forma mais grave da doença e pode causar a morte, caso o doente não receba tratamento especializado. Raríssima, seus sintomas característicos são alterações neurológicas como delírio, sonolência, depressão e coma – geralmente, estes sinais aparecem no final do período febril; sintomas cardiorrespiratórios; insuficiência hepática e hemorragia digestiva. O diagnóstico rápido é fundamental para a saúde do paciente!

Em caso de suspeita de dengue, evite tomar medicamentos sem acompanhamento médico.

Em caso de suspeita de dengue, evite tomar medicamentos sem acompanhamento médico. FOTO: iStock

Diagnóstico da doença

Quando há suspeita de dengue, é muito importante procurar atendimento médico o mais rápido possível. Como os sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças como a gripe, a confirmação deve ser feita por meio de exames clínicos e laboratoriais. Os exames clínicos são realizados por um médico e têm por base a análise dos sintomas e o quadro físico do paciente. Os exames de laboratório são:

* Hemograma: exame de sangue que detecta a taxa dos componentes sanguíneos. A redução dos leucócitos (glóbulos bancos)
indicam que pode haver infecção viral.

* Sorologia para a dengue: exame de sangue que permite constatar se a pessoa possui anticorpos contra o vírus da doença, o que indica que há infecção.

* Tipagem do vírus: exame de sangue que detecta por qual tipo da doença a pessoa foi infectada.

Prova do laço: por meio da aferição arterial e do desenho de um quadrado de 2,5 centímetros no antebraço, é observado o
número de pontos vermelhos na pele, permitindo afirmar se a pessoa em questão está com dengue ou não.

Tratamento

Confirmado que uma pessoa está com dengue, é preciso de muitos cuidados! Embora não haja um tratamento específico para a doença, é preciso tomar muita água para evitar desidratação e utilizar medicamentos para baixar a febre.

ATENÇÃO: pacientes com dengue ou com suspeitas da doença NÃO podem ingerir medicamentos que contenham ácido acetilsalecílico como AAS e Aspirina, nem anti-inflamatórios, como Voltaren e diclofenaco de sódio.

 

Texto: Redação Alto Astral

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