O transtorno alimentar tem origem em distorções cognitivas, o que resulta em diversas atitudes que visam suprir o que haveria de errado. Em busca do corpo perfeito ou do encaixe em padrões de beleza, muitas vezes, irreais, as pessoas desenvolvem quadros graves que precisam de tratamento.
“Atualmente, a psicologia é a área mais indicada para se trabalhar casos de transtorno alimentar. Existem vários profissionais especializados em obesidade e transtornos alimentares, que trabalham para solucionar o incômodo existente com a imagem corporal”, afirma a a psicóloga clínica Luciana Kotaka.
Dependendo do diagnóstico feito pelo profissional, será avaliada a possibilidade de encaminhar o paciente para outras áreas. “A psiquiatria é essencial porque muitos chegam com quadros de compulsão alimentar, bulimia nervosa, anorexia nervosa e ortorexia. É de extrema importância a avaliação especializada para que se verifique se há ou não necessidade de suporte medicamentoso”, assinala Luciana.
Além disso, a área nutricional se torna fundamental para uma reorientação alimentar. “O paciente precisa se alimentar para ter saúde e qualidade de vida. No caso de obesos, eles aprendem a comer de forma equilibrada. Por isso, o acompanhamento com um nutricionista possui relevância no processo de cura”, completa a profissional.
O tempo de tratamento varia de acordo com o estágio em que a pessoa se encontra. Podem ser utilizadas as psicoterapias individual, familiar ou em grupo com o objetivo de desconstruir esse pensamento de que há algo de errado.
LEIA TAMBÉM
- Terapias alternativas: confira algumas dicas para a sua saúde!
- Terapia em grupo: conheça a origem e os benefícios
- Terapia familiar: conheça as técnicas por trás do método
Texto: Redação Alto Astral | Edição: Érika Alfaro/Colaboradora | Consultorias: