O suor exerce um importante papel no organismo, pois é responsável por controlar a temperatura corporal. Sua produção é controlada pelo sistema nervoso autônomo simpático – por isso, muitas vezes se transpira mais quando se está nervoso, a transpiração tem ligação psicológica. Porém, quando a sudorese é mais que o normal passa a ser um incômodo. A sudorese excessiva é uma doença e tem nome: hiperidrose. A seguir, saiba mais sobre o problema.
Qualquer um pode ter
A hiperidrose tem como característica o suor excessivo e sem controle, decorrente de uma hiperatividade do sistema responsável pela transpiração. “A hiperidrose não apresenta risco, mas é extremamente desconfortável, podendo causar embaraço social e, muitas vezes, transtornos psicológicos e de relacionamentos”, explica o cirurgião plástico Alexandre Barbosa. Em casos intensos, pode ocorrer até mesmo gotejamento e a pele ficar úmida constantemente. Ocorre, geralmente, em axilas, mãos e pés. Apesar de diversos desodorantes antitranspirantes no mercado, nos casos de hiperidrose, eles não surtem efeito.
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Tratamento
Atualmente existem dois tipos principais de tratamento:
- Toxina botulínica: bloqueia a liberação da acetilcolina, um neurotransmissor, nas membranas pré-sinápticas. O método não é invasivo e as aplicações são feitas em uma única sessão, porém, o método não é efetivo e exige reaplicação a cada seis meses.
- Simpatectomia: é uma cirurgia que destrói parte da cadeia simpática localizada na região do tórax. “A cirurgia é considerada invasiva, principalmente por ser uma cirurgia considerada grande e que acontece muito perto do pulmão e coluna, regiões delicadas do corpo”, destaca o cirurgião Wandemberg Barbosa.
Consultoria Alexandre Barbosa, cirurgião plástico; Wandemberg Barbosa, cirurgião