Quando você sobe na balança e vê aqueles quilinhos a mais, o que vem à sua cabeça? Que precisa fazer uma dieta, não é mesmo? Porém, elas nem sempre são uma boa alternativa para a perda de peso, já que podem acabar prejudicando a sua saúde. Uma saída para o emagrecimento saudável é a reeducação alimentar, capaz de proporcionar a redução dos quilos
extras e ainda garantir a manutenção da medida ideal, evitando o tão odiado efeito sanfona. Portanto, antes de qualquer mudança, procure um especialista para receber a instrução correta.
Reeducação X Dieta
Existem muitas diferenças entre fazer uma dieta e fazer uma reeducação alimentar: as dietas são restritivas, mais difíceis de manter a longo prazo e podem causar problemas sérios à saúde, como a desnutrição. Já na reeducação, é ensinado a comer melhor, a ingerir mais frutas, verduras, legumes e vegetais. Confira algumas das dietas mais famosas do momento e entenda quais os riscos de segui-las.
Fazendo as escolhas certas
A reeducação alimentar consiste na mudança de hábitos nocivos por saudáveis: trocar os produtos industrializados e refinados por alimentos naturais e integrais é só um dos vários exemplos. Com o novo cardápio, o consumo de substâncias prejudiciais à saúde, como o sódio e o açúcar, é evitado, assim, são reduzidas as chances de desenvolver doenças como o diabetes e a hipertensão. “A reeducação alimentar tem o objetivo de fazer com que as pessoas aprendam a comer de forma correta, de maneira saudável, porém sem precisar se privar de comer alimentos que goste”, explica a nutricionista Giselle Baptista.
Conheça dois tipos de regimes que podem trazer prejuízos à saúde :
Jejum intermitente: essa dieta promete um emagrecimento rápido e caracteriza-se por intercalar momentos de jejum e de alimentação. O regime pode ser de 10 a 24 horas sem comer e pode ser feito diariamente ou em alguns dias da semana. Desnutrição, desidratação e fraqueza muscular são algumas das consequências da prática desacompanhada desse jejum.
Dieta Low Carb: o objetivo desse plano alimentar é diminuir drasticamente o consumo de carboidratos. As pessoas adeptas a essa dieta não ingerem arroz de nenhum tipo, batatas, açúcar e algumas frutas. A maior parte do peso perdido durante a Low Carb é referente à perda de água e músculos, ou seja, ela não é tão efetiva, pois não diminui a gordura. Os principais sintomas da falta de carboidratos são: dor de cabeça, sono excessivo, falta de energia, oscilação de humor e prisão de ventre. Outro risco é o consumo excessivo de proteínas, usadas para suprir a falta de outros nutrientes, podendo causar problemas renais.
Texto Redação Alto Astral | Consultoria Giselle Baptista, nutricionista
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