Com o avanço tecnológico, vivemos em uma era quase que totalmente digital e, para quem já nasceu nela, estar desconectado pode parecer impossível e incômodo. São inegáveis as oportunidades e informações disponíveis na palma da mão, entretanto, em que momento o uso excessivo de smartphone pode caracterizar vício em celular? Como as crianças são afetadas? A coach familiar Valeria Ribeiro, especializada em desenvolvimento humano, responde!
O que é?
Enquanto você lê esse texto, em todo lugar do mundo existem pessoas conectadas, seja por trabalho, estudo, lazer ou por pura necessidade de “dar uma olhadinha nas redes sociais”. Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UTI), mais de 7 bilhões de aparelhos celulares estavam em uso no mundo só ano de 2017. Existem muitas vantagens em se manter conectado, mas algumas pessoas podem apresentar um padrão de uso problemático conhecido como nomofobia, abreviação de no-mobile-phone phobia (algo como: fobia de ficar sem smartphone), caracterizando como vício em celular. De acordo com a pesquisadora Anna Lúcia King, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 34% dos entrevistados de diversas faixas etárias e classes sociais, afirmam ter alto grau de ansiedade quando seus aparelhos celulares não estão por perto.
Como as crianças são afetadas
O caso se agrava mais ainda quando pensamos na nomofobia na infância, onde pesquisas apontam que durante os 18 primeiros anos de vida, um jovem fica mais de 20 mil horas conectado. Hoje, crianças e adolescentes possuem total liberdade para utilizarem as tecnologias como principal fonte de entretenimento desde muito cedo. É um comportamento que, sem o devido acompanhamento dos pais, pode contribuir para o surgimento de diversos problemas físicos e psicológicos, podendo alterar, inclusive, as habilidades de relacionamento interpessoal na vida adulta.
Como identificar se seu filho é monofóbico
Não é porque a criança está sempre conectada que, necessariamente, ela pode ser diagnosticada como nomofóbica. Existe uma série de fatores que devem ser observados. Veja a seguir alguns sinais:
“Ao acordar é preciso dedicar as primeiras horas do dia exclusivamente para cuidados com consigo próprio. Caso note a dependência de smartphone em você ou em seus filhos, procure o psiquiatra de sua confiança”, orienta Valeria Ribeiro.
Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Valeria Ribeiro, coach familiar, especializada em psicologia e desenvolvimento humano.
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