1. Beber demais acaba com os neurônios.
Verdade: algumas bebidas alcoólicas, como o vinho, se ingeridas em pequena quantidade, podem ajudar na saúde e proteger o corpo de algumas doenças. No entanto, quando a ingestão acontece de forma exagerada, muitos neurônios são perdidos e o cérebro pode ser afetado.
2. Usamos apenas 10% da capacidade cerebral.
Mito: de acordo com a neurologista Dalva Poyares, não utilizamos 100% de nosso cérebro, o que não quer dizer que apenas 10% dele funcione. Ainda que existam processos cerebrais feitos em nosso inconsciente, somos seres em plena atividade.
3. Exercitar o órgão nos deixa mais inteligente.
Verdade: apostar em desafios e jogos que trabalham a inteligência ajuda a desenvolver o cérebro, sim. Ele se torna mais fortalecido e mais esperto!
4. O cérebro tem dois lados diferentes.
Verdade: no hemisfério esquerdo, ficam situadas as habilidades com a linguagem, assim como de práticas motores simples. Já o direito é responsável por situar o indivíduo no espaço e ajuda-lo a tomar decisões.
5. É mais fácil aprender idiomas diferentes na infância.
Verdade: segundo a psicoterapeuta Mônica Pessanha, o desenvolvimento cerebral se adapta mais facilmente e tem maior aprendizado. Por isso, o acesso a várias línguas é favorecido pela plasticidade do órgão infantil, que tende a mostrar mais habilidades.
6. Quanto maior o cérebro, maior a inteligência.
Mito: entre os seres humanos, isso não acontece. Cérebros normais e saudáveis possuem uma mínima variação de forma e volume e não influenciam na inteligência do indivíduo. Em contrapartida, com animais irracionais, a história é outra. Os que possuem uma massa encefálica maior – com comparações feitas em espécies diferentes – tendem a ser mais inteligentes.
7. Sempre que mudamos de lado durante o sono, nosso sonho muda também.
Mito: pode se mexer à vontade que o seu sonho não vai mudar. Essa relação não possui nenhuma influência na hora de dar boa noite!
8. O cérebro precisa descansar?
Verdade: estar com o sono em dia é uma das formas de fazê-lo se recuperar das atividades diárias. Mas esse não é o único momento em que o cérebro deve descansar. Procure, entre uma atividade ou outra, fazer uma pequena pausa, isso vai aprimorar o seu desempenho..
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Texto e entrevistas: Carolina Firmino – Edição: Giovane Rocha/Colaborador
Consultoria: Dalva Poyares, neurocientista especialista em distúrbios do sonos pela Sociedade Americana de Medicina do Sono, EUA; Monica Pessanha, psicoterapeuta infantil e de adolescentes, mestre em Psicologia Clínica pela PUC e neuropsicopedagoga