Os pequeninos precisam desenvolver a percepção de si mesmos e do ambiente a partir do próprio corpo. Ajude o bebê no reconhecimento do mundo:
A linguagem oral já está se desenvolvendo nas crianças em período escolar, porém, para elas, a descoberta do mundo ainda é guiada pelo tato e pela exploração de objetos e de espaços. Além disso, é a partir do movimento que elas se reconhecem como integrantes de um ambiente e percebem, com o passar do tempo, os limites e as possibilidades do próprio corpo. Sendo assim, fazer atividades que estimulam o sentido tátil e a movimentação dos pequenos nessa faixa etária é essencial para o desenvolvimento da sua autoconfiança, bem como da confiança nos colegas e demais pessoas. Confira como fazer isso a partir da confecção de um instrumento: o rolo de estimulação!
Materiais: tubo de papelão, espuma com espessura D-28 ou D-33, TNT, tecido colorido, fita de cetim, linha, agulha, tesoura, cola.
Objetivos: desenvolver a lateralidade e os reflexos neuromotores; favorecer a autoconfiança e a confiança no outro.
Apresente o rolo de estimulação à criança. Deixe que manipule a peça livremente, incentivando-a a apertar, fazer carinho, bater, para que se familiarize com a peça. Para trabalhar com o rolo, coloque a criança sobre a peça, estimulando a tonificação muscular, a lateralidade, o equilíbrio, os reflexos neuromotores e, principalmente, a confiança em si e em você. Mantenha contato visual durante os movimentos sobre a peça, para que ela se sinta mais seguras. Proponha séries de estímulos, tais como:
• Sente a criança sobre o rolo e depois deite-a, segurando, inicialmente, pelo tronco, próximo às axilas, posteriormente, pela cintura e, depois, quando ela já estiver bem segura, pelas mãos.
• Segure a criança sobre o rolo, executando vários movimentos: rodando, chacoalhando, etc. Comece com movimentos lentos e vá aumentando, aos poucos, a velocidade. Com o tempo e a prática, logo poderá colocar a criança de costas para você, segurá-la pelos pés, fazer movimentos de extensão, e até brincar de soltá-la e deixá-la cair nos colchonetes. Claro, sempre prevenindo do que vai fazer.
Essa atividade é indicada para crianças a partir de um ano.
Consultoria: Ivo Jordano, pedagogo Revisão: Carolina Guidio Cachoni
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