De uns tempos para cá, tanto a comunidade médica quanto a população estão abordando mais frequentemente e com alguma ênfase os benefícios e riscos da falta – e até dos excessos – da vitamina D. Prova disso é que, há apenas alguns anos, o sol era visto como vilão, sem benefícios diretos para a saúde. Hoje, apesar de haver o conhecimento de que ele pode, sim, ser prejudicial, como pelo desenvolvimento do câncer de pele (que é o mais diagnosticado no Brasil), há também a consciência de que a exposição diária de cerca de dez minutos ao sol mais ameno, como no início da manhã e no fim da tarde, transmite a quantidade necessária de vitamina D para o organismo.
“Essa vitamina é importante na homeostase (regulação) do cálcio no organismo”, explica o dermatologista Bruno Vargas. Assim, sua carência pode levar ao surgimento de raquitismo, em crianças, e de osteoporose, em adultos.
ONDE CONSEGUIR A VITAMINA D?
De acordo com o dermatologista, quase toda a vitamina D necessária para o corpo é obtida através da produção do próprio organismo. “Ela é iniciada na pele com a participação da radiação solar”, afirma. E, apesar de estar presente alguns alimentos, como em peixes e ovos, somente sua ingestão não é capaz de suprir a quantidade exigida para a boa saúde. Por isso, existem os suplementos para quem sofre com o baixo nível da vitamina. “Eles são indicados quando há uma deficiência que não é possível corrigir pela dieta e deve ser feita com acompanhamento profissional”, destaca Bruno.
Leia também:
- Vitaminas: 5 mitos e verdades sobre o tema
- Câncer de mama: 5 dúvidas comuns sobre a doença
- Abacate: seu consumo pode prevenir câncer bucal
Consultoria Bruno Vargas, dermatologista