“A raça tem influência no comportamento do cão. Por exemplo: um beagle sempre será um cachorro cheio de energia, enquanto um akita é mais discreto e silencioso, e um lhasa apso, apesar de pequeno, é mais temperamental e dominante”, cita a veterinária Ana Paula Guerra.
Por isso, antes de adquirir um animal, é fundamental pesquisar bastante, escolhendo o que mais se assemelha com o comportamento desejado, e não só pelo físico.
“No entanto, por mais que a raça tenha características próprias, cada cão tem sua personalidade, que também depende do tipo de criação. Existe rottweiler medroso e lhasa apso feroz”, revela o treinador Maurity Assunção Junqueira.
Segundo o treinador, os mais indicados para guarda são os cães alfa, que podem ser identificados desde filhotes. “O cão alfa é aquele que lidera a matilha e, na ninhada, é aquele que tem mais iniciativa que os outros, o que mais mama e explora o território. Ele tende a dominar o dono, então é preciso ter noção de adestramento para ser líder dele”, explica.
Já o labrador é um exemplo de cão de companhia, que compartilha tranquilamente seu território com pessoas e até com gatos. “O labrador é um cão de caça, ativo, brincalhão. Tem uma energia alta que precisa ser gasta, outro ponto que as pessoas devem prestar atenção ao escolher um cão. É preciso tempo e dedicação para fazer o animal gastar a energia dele”, destaca o adestrador Samuel Augusto Talon.
É preciso lembrar que os cachorros sem raça definida, ou vira-latas, são tão adestráveis quanto os de raças conhecidas, e muitas vezes são considerados mais inteligentes.
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Texto: Redação Alto Astral Edição: Nathália Piccoli