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É necessário ter cuidado na hora de armazenar produtos químicos. Confira quais são os perigos da intoxicação infantil e como o socorro deve ser prestado!
- Alguns sintomas podem caracterizar que houve intoxicação. É importante ficar atento aos sinais de que algo está errado! FOTO: Shutterstock.com

Perigos da intoxicação infantil: saiba como evitar esse problema!

É necessário ter cuidado na hora de armazenar produtos químicos. Confira quais são os perigos da intoxicação infantil e como o socorro deve ser prestado!

Mais comum do que se imagina, os casos de intoxicação em crianças são frequentes. Porém, a boa notícia é que se o socorro for imediato, elas podem ser tratadas sem grandes prejuízos à saúde. É importante notar algumas evidências, sinais e sintomas que provam que houve ingestão acidental: manchas estranhas na roupa da criança, queimaduras nos lábios ou na boca, salivação excessiva ou hálito com odor forte, náuseas ou vômitos de início súbito e sem explicação, dor abdominal sem febre, dificuldade para respirar, alterações súbitas de comportamento (sono, irritabilidade ou excitação). Em casos mais sérios, pode haver até convulsões e perda de consciência. Confira a seguir como é possível evitar os perigos da intoxicação infantil e quais são os socorros necessários!

Principais cuidados a serem tomados

Veneno: é importante tirar a substância de perto da criança e, se ainda tiver em contato com a boca, faça com que ela cuspa. Guarde esse material, embalagens, rótulos, bulas, ou qualquer outra coisa que possa ajudar na identificação da substância. Checar os seguintes sinais: dor de garganta importante, salivação excessiva, dificuldade respiratória, convulsões, tontura ou sonolência excessiva. Se a criança tiver algum desses sintomas, leve imediatamente ao hospital mais próximo.

Na dúvida, nunca provoque vômito. Se a substância for muito ácida ou muito básica, provocar o vômito pode causar piora e nova queimadura das mucosas. Se a criança não tiver nenhum dos sintomas listados, você tem tempo para checar com o pediatra ou no Centro de Intoxicações de sua cidade sobre qual a melhor conduta a ser tomada. Dependendo da substância e da idade da criança, pode ser necessário levá-la ao pronto-socorro. A não ser que receba instruções, não dê água ou leite.

No pronto-socorro, o tratamento se baseia em quatro itens principais: diminuir a exposição do organismo ao tóxico, promover a eliminação do tóxico já absorvido, uso de antídotos e, por fim, medidas gerais e de suporte. Muitas vezes, é necessário realizar exames e permanecer em observação por 6 a 12 horas.

Contato com a pele: se a criança derrubar alguma substância perigosa no corpo, tire toda a roupa e dê um banho com água morna. Se houver sinais de queimadura, continue lavando por 15 minutos, no mínimo, mesmo que a criança reclame. Depois, ligue para o pediatra ou Centro de Intoxicações. Não passe pomadas ou óleos sem orientação.

Contato com os olhos: lave bem os olhos, abrindo as pálpebras, com água corrente no canto interno (do lado do nariz) do olho. Para crianças pequenas, pode ser necessário um outro adulto para segurá-la. Lave por 15 minutos e ligue para o Centro de Intoxicações para receber orientações. Não pingue colírios ou qualquer outra substância no olho.

Inalação de vapores/gases tóxicos: os gases que mais comumente provocam intoxicações são fumaça de escapamento em uma garagem fechada, fumaça de incêndios, vazamento de gás de cozinha, ou problemas em fogões à lenha ou carvão. Afaste a criança imediatamente, de preferência, indo a um local ao ar livre. Se estiver respirando, ligue para o Centro de Intoxicações para orientações ou para o SAMU (192). Se não estiver respirando, é necessário ter alguém com noções de reanimação. Se estiver em duas pessoas, uma precisará iniciar a reanimação enquanto outra liga para o SAMU. Só pare se a criança voltar a respirar ou quando chegar ajuda. Se estiver sozinho, reanime a criança por 1 minuto e só depois ligue para o SAMU.

Prevenir é a melhor opção!

FOTO: Shutterstock.com

Crianças pequenas são intoxicadas, em geral, por produtos que temos na nossa própria casa. Pode ser medicamentos, produtos de limpeza, plantas,
cosméticos, inseticidas, tintas, solventes, entre outros. Colocar coisas na boca e experimentar seu gosto é o modo como crianças pequenas exploram
o ambiente. Isso ocorre em um rápido momento de distração dos adultos, principalmente quando estão doentes, estressados ou sobrecarregados.

O melhor meio de prevenção é manter medicamentos e produtos tóxicos trancados, onde a criança não consiga ter acesso. Redobre a atenção em visitas a amigos e parentes que não tenham crianças. Provavelmente, o local não terá os mesmos cuidados que sua casa.

Outras dicas incluem: não tomar medicamentos na frente de crianças, pois elas gostam de imitar os adultos. Não chamar medicamentos de “balinha” para que ela aceite tomar. Cheque o rótulo e a dosagem prescritos, principalmente na madrugada, e com uma luz acesa. Nunca mude a embalagem de
um produto, colocando substâncias tóxicas em garrafas de refrigerante ou latas de alimentos. Não permaneça com o motor do carro ligado em uma
garagem fechada. Ao sentir cheiro de gás, desligue imediatamente e chame a companhia de gás. Deixe o telefone do Centro de Intoxicações sempre em
local de fácil acesso, inclusive para babás ou outros cuidadores da criança.

Onde procurar ajuda?

FOTO: Pixabay.com

Em São Paulo, um dos Centros de Intoxicação é o CEATOX, ou Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Funciona 24hs por dia, o contato pode ser feito pelo telefone 0800-0148110 ou pelo site www.ceatox.org.br. Ao ligar, tenha em mãos os seguintes dados: o nome da criança, idade e peso, e eventuais doenças ou medicações que esteja em uso; o nome da substância ingerida, lido ou soletrado, e as informações contidas no rótulo; a hora que ingeriu e a quantidade engolida estimada.

 

Texto: Redação Alto Astral | Consultoria e fonte: Carlo Crivellaro, pediatra e membro da Sociedade Brasileira de Pedriatria e da Highway to Health International Healthcare Community

 

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