A hipertensão pode atingir algumas mulheres durante a gravidez. Ela é chamada de doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), atinge entre 5 e 8% das gestantes brasileiras. O problema implica no aumento da pressão arterial, que geralmente ocorre no último trimestre da gestação, e pode comprometer a saúde da mãe e do bebê.
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Sobrecarga nas artérias
A hipertensão gestacional é diagnosticada com a medição da pressão sanguínea. Se a aferição dos níveis ficarem acima da máxima de 13mmHg (milímetros de mercúrio) e a mínima de 9mmHg – a chamada 13 por 9 –, então, constata-se a doença.
Sintomas
Dores de cabeça e abdominais, pontos brilhantes na visão e excesso de inchaço são indicadores de que a pressão da gestante pode estar acima da ideal.
Tratamento
Se a hipertensão for considerada leve pelo médico e não apresentar sinais de eclampsia, pode ser tratada com a adequação da dieta e acompanhamento clínico criterioso. A alimentação deve ser rica em ácido fólico, nutriente vasodilatador, e pobre em sal, gatilho para crises hipertensivas. “Medicamentos anti-hipertensivos, repouso e, em casos mais graves, internação também pode ser necessário”, acrescenta a ginecologista Mara Diegoli.
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Consultoria Mara Diegoli, ginecologista do Hospital das Clínicas de São Paulo