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A cardiopatia congênita pode ser descoberta durante a gravidez por meio de um ultrassom ou após o nascimento do bebê. Conheça mais sobre essa doença!
- O ultra som é uma forma de diagnosticar a cardiopatia FOTO shutterstock.com

Cardiopatia congênita significa que algo está errado com o coração dos bebês

A cardiopatia congênita pode ser descoberta durante a gravidez por meio de um ultrassom ou após o nascimento do bebê. Conheça mais sobre essa doença!

A importância dos exames de ultrassom na gravidez é inquestionável. Afinal, o procedimento tem salvo milhares de vidas, entre elas a de quem tem cardiopatia congênita, termo usado para descrever anormalidades na estrutura ou no funcionamento do coração do bebê, que surgem quando o órgão ainda está em formação, nas primeiras oito semanas de gestação.

São mais de 50 tipos de cardiopatias identificadas como congênitas. Porém, nem sempre é possível detectar o problema durante a gravidez e há casos em que só será descoberta após o nascimento ou mesmo anos mais tarde. “A maioria dos bebês que nascem com cardiopatia congênita são de famílias normais, sem nenhum problema de saúde. Apenas 20% nascem de mães com fatores de risco, que têm, por exemplo, diabetes ou algum problema cardíaco. Os outros 80% não têm causa conhecida”, explica a cardiologista Lilian Lopes.

batimentos coração

 O tempo do diagnóstico depende do tipo e da gravidade, mas, em geral, a partir do segundo trimestre já é possível visualizar a doença FOTO shutterstock.com

 

A descoberta da doença

Normalmente, a cardiopatia congênita é detectada durante o ultrassom morfológico, realizado no segundo trimestre da gestação. “É importante que o bebê receba ultrassom qualificado, com médico capacitado. Embora seja possível diagnosticar o problema quando o bebê ainda está no útero, é difícil encontrar um profissional capacitado para fazer o exame. Geralmente, o médico precisa de cerca de 10 anos de experiência”, analisa Lilian. Detectada a anormalidade no funcionamento do coração do bebê, o próximo passo é fazer uma ecocardiografia fetal, que deve ser acompanhada por um cardiologista e que irá confirmar ou não o problema.

Bebê, chorando

Se não descoberta na gravidez, a doença é diagnostica após o nascimento FOTO shutterstock.com

Grupos de risco

Não é só quando algo estranho é detectado durante o ultrassom que se deve fazer a ecocardiografia fetal. O exame é recomendado também para todas as gestantes que tenham mais de 35 anos de idade ou filhos e familiares portadores de cardiopatia congênita. Outras mamães que precisam se submeter ao procedimento são as que têm diabetes ou lúpus e aquelas que contraíram doenças como a toxoplasmose ou rubéola durante a gestação. Também devem ser encaminhadas para um exame mais detalhado as mulheres que estejam esperando gêmeos, que tenham apresentado alteração nos exames, bem como detectada qualquer anormalidade em algum órgão do bebê.

Mãe, bebê

É importante conhecer os sintomas para saber identificar a doença FOTO: shutterstock.com

Mais que um simples cansaço

Por outro lado, mesmo quando não é identificada em exames preventivos, a cardiopatia envia sinais depois do nascimento. Nos bebês, os sintomas mais comuns e fáceis de identificar são:

  • Falta de ar constante
  • Cianose (ocorre quando os lábios ou extremidades, como as pontas dos dedos, ficam roxas)
  • Cansaço durante as mamadas
  • Respiração acelerada enquanto descansa
  • Pouco apetite
  • Dificuldade em ganhar de peso
  • Irritação (choro) fácil e frequente

Tratamento

Como qualquer patologia cardíaca, o tratamento não costuma ser simples. “Todas as cardiopatias têm correção por meio da cirurgia. Na maioria das vezes, a operação corrige o problema e o bebê sobrevive. Mas há casos em que a criança precise ter acompanhamento médico, tomar medicamentos e, infelizmente, tem uma expectativa de vida menor”, revela Lilian. Essa intervenção cirúrgica ocorre em diversos momentos, até mesmo ainda no útero. O ideal é ser feita logo após o nascimento, mas devido à falta de estrutura na saúde pública, no Brasil, há casos em que é preciso esperar meses ou anos. Além disso, em algumas situações, é necessário realizar um tratamento com remédios e só depois fazer a cirurgia. É bom lembrar que há cardiopatias que podem ser controladas por meio de medicação e outras, menos graves, que têm cura espontânea. No entanto, todas exigem rígido acompanhamento médico.

 

Texto Redação Alto Astral | Consultoria Lilian Lopes, cardiologista

 

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