O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um quadro complexo que envolve o paciente como um todo e, além de não possuir causa conhecida, não possui uma cura. Com sintomas físicos, psicológicos e comportamentais, o autismo pode interferir nas habilidades de comunicação, de aprendizagem e sociais, por isso, para estimular o autista, um acompanhamento multiprofissional é necessário.
“Atividades como a fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional podem contribuir com a melhora da interação do paciente com o meio e as outras pessoas, além de reduzir problemas comportamentais e de aprendizagem e ensinar as crianças a como agir e reagir em determinados contextos sociais”, explica o psicólogo Roberto Debski.
Por isso, aliar sessões terapêuticas, bons hábitos, diferentes profissionais e tratamentos é importante para que o autista tenha uma melhor qualidade de vida e bem-estar.
Equipe multiprofissional
O acompanhamento de uma equipe multidisciplinar é essencial nos casos de autismo porque aborda as condições que o transtorno causa. A equipe de profissionais pode ajudar o paciente a melhorar a interação social, amenizar os diversos sintomas e garantir, a cada dia, maior desenvolvimento das funções.
As necessidades de acompanhamento variam conforme a criança. “Dependendo do caso, ela pode precisar de um fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional, neurologista, educador físico, psicopedagogo e fisioterapeuta”, explica a fonoaudióloga Danielle Damasceno. Cada profissional colabora de acordo com sua especialização.
No entanto, quando combinados, o trabalho é muito mais eficiente. Essa equipe não precisa, necessariamente, estar em um mesmo local físico, mas é imprescindível que se comuniquem, troquem informações sobre a criança e avaliem juntos os progressos dos tratamentos desenvolvidos.
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Texto: Jéssica Pirazza/Colaboradora – Entrevistas: Jéssica Pirazza e Natália Negretti/Colaboradoras
Consultorias: Danielle Damasceno, fonoaudióloga; Roberto Debski, psicólogo