É claro que se arriscar exige cautela e é importante avaliar prós e contras. Para o terapeuta e instrutor do Nú-
cleo Ser Marcelo Katayama, “é fundamental sabermos quais são os perigos que corremos ao assumir uma posição ousada ou inovadora para não agirmos de forma imprudente”, pontua. Entretanto, é danoso superestimar os possíveis efeitos negativos e esquecer que, às vezes, temos motivos e metas bem definidos para nossa própria realização. Os riscos estarão presentes, mas, se focarmos nossas emoções no que realmente nos faz querer mudar, esse bloqueio pode ser amenizado a partir de nosso próprio desempenho. Marcelo Katayama argumenta que “ter um direcionamento preciso, com objetivos claros, incluindo as recompensas que virão deste trabalho, ajuda a estabelecer nossa atitude a partir de uma visão positiva, mesmo com os riscos.”Não ignorar a importância de nossas vontades pessoais é valorizar as decisões que tomamos e aprender com elas, mesmo que falhem.
Já em mudanças drásticas, podemos acabar afetando outras pessoas. Os efeitos que as decisões geram em quem está à sua volta são relevantes e afetam até mesmo as buscas pessoais. De qualquer maneira, não é necessário ser altruísta — e nem egoísta — para tomar atitudes arriscadas. Conciliar o desenvolvimento pessoal com o bem-estar de quem você gosta é possível, mas pode exigir diálogo e paciência de ambas as partes. O mais importante é encarar o medo de tentar e saber que todo mundo comete equívocos, apesar de algumas pessoas apenas não gostarem de transparecer isso.
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Texto: Angelo Matilha Cherubini
Consultoria: Marcelo Katayama, terapeuta e instrutor do núcleo Ser