É isso mesmo. Antigamente, os livros eram escritos à mão por monges e, como tinham que ser redigidos página por página, um único exemplar demorava um tempão para ficar pronto. Com o advento da prensa de tipos móveis, tudo ficou – um pouco – mais fácil. E, principalmente, mais rápido.
Dando adeus às cópias à mão
Foi em meados de 1450 que Johannes Gutenberg apresentou ao mundo a prensa móvel, que utilizava os tipos – pequenas peças de metal com as letras em alto relevo – para impressão, tornando o processo mais rápido. Além de ser considerada a invenção mais influente do segundo milênio – já que revolucionou o modo de difusão do conhecimento e da comunicação por suportes impressos mundo afora -, a prensa serviu de base para o desenvolvimento de máquinas impressoras cada vez mais modernas e rápidas, que hoje são largamente utilizadas em diversas gráficas.
Livro Sagrado
Depois de alguns anos de trabalho aperfeiçoando o equipamento, Gutenberg resolveu testar seu invento. E a primeira e mais famosa obra literária impressa por ele em sua prensa móvel foi a Bíblia Sagrada de 42 linhas, duas colunas e mais de 1.280 páginas.
Made in China
Apesar de sua invenção ser atribuída a Johannes Gutenberg, a prensa móvel já era usada muito antes de o alemão nascer: estima-se que o processo tenha surgido na China no século VIII. Contudo, os chineses talhavam as letras em blocos de madeira, o que dificultava o uso de muita pressão para grafar os caracteres no papel e comprometendo a durabilidade dos tipos móveis. Gutenberg aperfeiçoou o processo, utilizando peças de metal como suporte para as letras, o que permitiu que o processo ficasse mais rápido e que o equipamento não quebrasse precocemente.
SAIBA MAIS
Invenções que mudaram o mundo: conheça a história do telégrafo
Quem inventou o rádio? Marconi ou Tesla? Descubra!
Texto: Da Redação