O termo “meme” apareceu pela primeira vez no livro O gene egoísta (1976), de Richard Dawkins, um biólogo britânico. No livro, o autor explica, por meio do conceito de genes, os princípios de Charles Darwin. Dawkins sugere ainda, em sua obra, que a teoria evolucionista utilizada para explicar os genes também poderia ser aplicada no campo cultural, já que certas tradições e comportamentos são tão fortes que acabam sendo transmitidos e passam a fazer parte da memória coletiva de um grupo social por muito tempo.
Para nomear o conceito, o biólogo empresta a palavra mimeme (em grego, “coisa imitada”) e reduz o termo a “meme” para ficar parecido com “gene”. “Os memes seriam (assim como os genes são para a genética) vulneráveis às variações, reproduzindo, na dimensão cultural, os mesmos mecanismos biológicos de transmissão hereditária sujeitos a processos de assimilação, seleção e retenção em constante disputa entre si. Analogamente, o sucesso ou fracasso de um meme dependeria de sua capacidade de adaptação ao ambiente sociocultural no qual surge e se propaga”, explicam Alessandra Maia e Pollyana
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Texto: Redação