No dia 8 de dezembro de 1980, o mundo da música sofreu uma perda inestimável. O ex-beatle John Lennon foi assassinado em frente ao seu prédio em Nova York, por um fã. Mark David Chapman, o assassino, acertou quatro dos cinco tiros que disparou contra Lennon, encerrando ali a vida de um músico brilhante.
Trajetória
John Lennon nasceu em 9 de outubro de 1940, na cidade de Liverpool, na Inglaterra, em uma família um tanto quanto problemática. Apesar do desejo que mantinha na infância de se tornar marinheiro, assim como o pai, o garoto acabou se envolvendo com a música, da qual nunca mais se desapegou – para a alegria de milhões de pessoas ao redor do mundo.
Depois de ouvir Elvis Presley pela primeira vez, John percebeu que era aquilo que queria fazer para o resto da vida. Em 1957, formou com Paul McCartney e George Harrison aquela que, mais tarde, se tornaria uma das bandas mais consagradas e aclamadas da história da música.
Durante os anos 1960, junto com Paul, George e Ringo – já se apresentando como The Beatles -, conheceu a fama e o sucesso, inclusive a nível mundial, e também uma jovem oriental, por quem se apaixonou e, em 1969, se casou: Yoko Ono. O matrimônio também serviu de mola propulsora para saída de Lennon da banda e o consequente fim do grupo, ocorrido oficialmente em abril de 1970.
Carreira solo e morte
Durante os anos 1970, além das produções na música – as quais concebeu quase sempre em parceria com Yoko Ono -, Lennon mostrou-se também um ativista dedicado a difundir a paz e a não-violência. Muitas de suas letras desse período – bem como algumas composições dos tempos de Beatles, como A Day In the Life e All You Need Is Love – contém mensagens de paz e críticas à violência e até às religiões, como na famosa faixa Imagine, do álbum de mesmo nome, lançado em 1971.
Algumas teorias atribuem à esse ativismo político e radical o fator que motivou o assassinato do astro. As declarações polêmicas e as canções recheadas de críticas feitas por John incomodavam muito, inclusive as autoridades do governo dos Estados Unidos, país para o qual o músico se mudou em 1971. Por conta disso, resolveram matá-lo – já que a tentativa de extraditar o casal não havia dado certo. Mark David Chapman seria, portanto, um contratado do governo norte-americano para fazer o serviço.
Contudo, nada até hoje foi comprovado. A versão oficial é de que Chapman era apenas um “fã louco”. Após o crime, o assassino não tentou ao menos fugir, e disse em seu depoimento à polícia que ele era orientado por vozes que o mandavam matar John, e que nada poderia pará-lo ou impedi-lo de fazer o que fez, tamanha era sua obsessão pelo astro.
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Texto: João Paulo Fernandes