Quer estudar de maneira descontraída e acrescentar ainda mais informações ao seu conhecimento? Então confira nossas dicas culturais sobre Hitler, Nazismo e Segunda Guerra!
Swastika
“Uma imagem vale mais que mil palavras”. Este parece ser o lema do documentário quase silencioso produzido pelo francês Philippe Mora. Entre as raras e inéditas imagens coletadas pelo diretor, Swastika apresenta ao público filmes caseiros feitos pela própria Eva Braun, os quais revelam uma elite nazista cheia de maldade e vigor. Além do ineditismo, uma das características que potencializaram a divulgação do polêmico documentário foi a repercussão dele ao redor do mundo.
Quando foi exibido no festival de Cannes, em 1973, uma briga na plateia causou a interrupção da sessão – parte do público acusava o filme de humanizar a figura de Hitler, que em uma das cenas era mostrado brincando com crianças. Em Israel e na Alemanha, a obra foi banida sob a mesma justificativa. No país germânico, o filme obteve autorização para ser reproduzido somente em 2010, 37 anos após seu lançamento.
VEJA TAMBÉM:
Vitória no pacífico
O enredo você deve conhecer: em 7 de dezembro de 1941, a marinha japonesa atacou Pearl Harbor. Simultaneamente, o exército japonês lançou ataques maciços na Malásia, Hong Kong e nas Filipinas. A esfera de influência dos japoneses se espalhou num ritmo fenomenal, e à medida que as nações da Ásia caíam uma a uma e as tropas britânicas e americanas na região eram rapidamente subjugadas, parecia que o sonho do império japonês estava para se tornar realidade. Contudo, os Aliados lutaram por toda a Birmânia, ilha por ilha, rumo à vitória final no Oriente.
A sangrenta frustração japonesa na tentativa de impor domínio no front do Pacífico gerou episódios importantíssimos para o desfecho da Segunda Guerra Mundial. Não à toa, a escritora e ex-jornalista do Fleet Street, Karen Farrington, elaborou um compilado de entrevistas com veteranos da guerra ao redor do mundo, tornando Vitória no Pacífico uma obra interessante não apenas para professores e estudantes de História, mas também para quem tem interesse em conhecer todos os meandros que envolveram este capítulo do conflito.
Sobrevivi ao Holocausto
Sobrevivente raro do Holocausto, o polonês Julio Gartner foi testemunha ocular do assassinato de milhões de judeus de forma industrial pela Alemanhã nazista de Adolf Hitler. Ao fim do conflito, o polonês mudou-se para a Itália, morando em Roma e Santa Maria al Bagno, antes de finalmente embarcar rumo ao Brasil. Depois de buscar abrigo em terras tupiniquins, ele nunca mais retornou ao Campo de Concentração de Ebensee, na Áustria, um dos muitos lugares onde as páginas mais tristes do século passado foram escritas. Acompanhado por Marina Kagan, jovem com a mesma idade (27) que ele tinha na época da Segunda Guerra, Julio revisita os cenários do genocídio para protagonizar uma conversa entre passado e presente.
Além da surpresa com a força de vontade para superar as adversidades e começar uma nova vida no Brasil, Marina também traz nos olhos à perplexidade da diferença entre ler sobre o assunto e presenciar o espaço em que a tragédia ocorreu. Esta é a síntese do documentário de Marcio Pitliuk e Caio Cobra, produzido depois de uma viagem de mais de 40 dias, a qual percorreu cidades da Polônia, Áustria, Itália, França e Brasil.
A Cor da Coragem
Quando a Alemanha invadiu a Polônia em 1º de setembro de 1939 e deu início a Segunda Guerra Mundial, foram precisos poucos dias para a Varsóvia se render aos alemães, fazendo com que os soldados poloneses depusessem suas armas e transformassem a cidade em um amontoado de escombros. Julian Kulski era então um garoto polonês de apenas 10 anos de idade, filho do vice-prefeito de Varsóvia e um escoteiro ousado e alegre. No entanto, com a deflagração da guerra, menino tem a firme convicção de que deverá lutar contra os invasores.
Dessa maneira, A Cor da Coragem é muito mais do que simples relatos acerca do conflito, mas sim um verdadeiro diário de Julian Kulski, bem como a história de seu amadurecimento durante os cinco anos da brutal ocupação alemã. Diferentemente do diário de Anne Frank, narrado a partir da sua clausura no esconderijo de um prédio em Amsterdã, Julian Kulski retrata as ruas de Varsó- via, no front, no combate cara a cara com o inimigo, no infame gueto onde se encontram seres humanos famintos, desesperados e doentes à mercê de todo tipo de tortura, do enforcamento, do fuzilamento e da câmara de gás. Isso sem falar das fotos históricas e comoventes, às quais nos proporcionam uma visão única a partir do ponto de vista de quem vivenciou a Segunda Guerra.
Arquitetura da destruição
Produzido e dirigido pelo cineasta sueco Peter Cohen, este documentário trata do uso da arte e da estética durante o regime da Alemanha nazista. O diretor mostra alguns pontos importantes do pensamento do líder nazista, como a concepção artística de uma nova Berlim, o desenvolvimento de uma medicina nazista – que criaria os seres humanos perfeitos na concepção hitleriana – e a propaganda de governo, todos elementos fundamentais para sua consolidação como führer.
Embora não seja uma obra cinematográfica essencialmente de guerra, um de seus pontos fortes é mostrar como a ambição de Hitler levou o mundo à batalha mais sangrenta de sua história. Até por isso, a película tornou-se imprescindível pelo seu valor histórico e fundamental para entender o nazismo e seu principal representante.
VEJA TAMBÉM
- 5 filmes de guerra aclamados pela crítica
- Hitler tinha problemas com as partes íntimas: mito ou verdade?
- Os truques utilizados durante a Segunda Guerra Mundial