Considerada uma santa e doutora da Igreja Católica, Hildegarda de Bingen nasceu no ano de 1098, na Alemanha. De família muito religiosa, foi a décima filha de Hildebert e Mechtild, e por este motivo, teria sido oferecida como dízimo à Igreja. Aos três anos de idade teve sua primeira experiência espiritual, dando sequência nos anos seguintes, com maior frequência. Ela dizia que ouvia e via as coisas “em sua alma”. Aos oito anos, foi confiada aos cuidados de Jutta, filha do conde de Sponheim, a qual era mestra de um pequeno grupo de monjas. Anos depois, Hildegarda de Bingen sentia mais confiante em suas visões, dizendo ser capaz de prever o futuro. Após ouvir uma voz lhe dizendo para escrever o que via e ouvia, decidiu colocar no papel algumas coisas – livros como salmos, Evangelhos além do Velho e do Novo Testamento.
Em 1148, o papa Eugênio III enviou uma comissão de clérigos para verificar a autenticidade do que tinha em mãos. Escrevia sobre a caridade de Cristo, a santificação e o fim do mundo. Acomodava monjas em seu mosteiro, oferecia seus ensinamentos religiosos a elas, e, ainda, cuidava de enfermos e gestantes. Sua primeira obra, o Liber scivias Domini (Livro do conhecimento dos caminhos do Senhor), foi concluída em 1151. Examinou os vícios e as virtudes da vida humana em 1158, ao escrever sua obra Liber vitae meritorum (Livro dos méritos da vida). Em 1174, terminou sua obra teológica mais notável, o Liber divinorum operum (Livro das obras divinas), com comentários sobre o prólogo do evangelho de São João e sobre o livro do Gênesis.
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Texto: Nathália Piccoli Edição: Angelo Matilha Cherubini