Dieta na gravidez: nutrientes que favorecem o desenvolvimento cerebral dos bebês
A gestação pede diversos cuidados da mãe, inclusive na alimentação. Veja os nutrientes que ajudam a desenvolver o cérebro dos bebês pela dieta na gravidez
Embora a biologia faça com que o cérebro do bebê cresça naturalmente, uma apropriada dieta na gravidez é essencial para que o órgão se desenvolva e funcione da melhor forma. Alguns nutrientes devem vir diretamente da gestante, pois o feto não é capaz de fabricá-los, o que pode resultar em disfunções do organismo da criança.
O ácido fólico – também conhecido como vitamina B9 e encontrado em cereais integrais, vegetais verdes escuros, feijão e suco de laranja – é um nutriente importante para a dieta na gravidez. Responsável por ajudar na formação do tubo neural do bebê, muitos médicos o indicam mesmo antes da gestação. Segundo a recomendação do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, mantida pela Agência Nacional de Saúde, as grávidas precisam de 0,4 a 0,8 miligramas de ácido fólico por dia no período de três meses antes da concepção e três meses depois. Para comentar mais sobre o assunto conversamos com a farmacêutica Vanderleia Nienkotter, que apontou outras substâncias nutritivas e suas importâncias. Confira:
Vitamina B6 (Piridoxina): “é uma das mais importantes para o sistema nervoso central, pois ajuda o cérebro a produzir os neurotransmissores, vitais ao seu funcionamento”, explica Vanderleia. Pode ser encontrada em carnes vermelhas (como fígado), grãos integrais, batatas, vegetais verdes e milho - Foto: Pixabay
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Vitamina B12 (Cianocobalamina): está relacionada ao tratamento de deficiências cerebrais e processos degenerativos, principalmente em relação a doenças que comprometem funções cognitivas do sistema nervoso periférico, como o movimento. Pode ser encontrada em alimentos de origem animal como carnes, miúdos, leite em pó, produtos lácteos e ovo - Foto: Pixabay
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Ferro: é responsável principalmente por ajudar a carregar o oxigênio do organismo para os tecidos, inclusive para o cérebro. Segundo Vanderleia, “quando as crianças têm níveis de ferro abaixo do valor de referência, o organismo fica com pouco oxigênio disponível, resultando em fadiga, perda de memória, baixa concentração, sono, apatia e perda de atenção nas atividades” - Foto: Pixabay
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O nutriente é encontrado em carnes vermelhas como rim e coração, carnes de aves, carne de peixes e mariscos crus, folhas na cor verde-escura (como agrião, couve e cheiro-verde), em leguminosas, como feijões, fava, grão-de-bico, ervilha e lentilha, e em grãos integrais ou enriquecidos - Foto: Pixabay
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Carboidratos complexos: com digestão mais lenta, fornecem energia constante para o funcionamento neuronal, auxiliando na concentração e energia. “Devem ser consumidos de forma moderada em todas as refeições e podem ser encontrados em pães, de preferência integral, arroz integral, barra de cereal e frutas”, completa a especialista - Foto: Pixabay
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Selênio: níveis baixos de selênio podem causar distúrbios na atividade dos neurotransmissores, substâncias produzidas pelo neurônio fundamentais para levar informações de uma célula a outra. Como consequência, “a criança pode sofrer alterações de humor e, em alguns casos, até procurar o isolamento social”, detalha Vanderleia - Foto: Pixabay
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O nutriente ajuda substâncias neurotransmissoras como a serotonina e a dopamina na transmissão de mensagens entre os neurônios e o bom funcionamento cerebral. Pode ser encontrado em grãos, alho, carnes, frutos do mar, castanha-do-pará, nozes, avelãs e abacate - Foto: Pixabay
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Ômega 3: funciona como um neuroprotetor e é fundamental para o desenvolvimento cerebral, ajudando, também, na memória e na concentração. Ele faz parte da estrutura da matéria cinzenta do cérebro e pode ser encontrado em peixes como atum, salmão e sardinha principalmente - Foto: Pixabay
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Texto e entrevistas: Jéssica Pirazza – Edição: Giovane Rocha/Adriele Silva
Consultoria: Vanderleia Nienkotter, farmacêutica, educadora em saúde e coach especialista em emagrecimento
