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Ginecologista aponta possíveis causas por trás do desconforto
A causa das dores deve ser investigada! - Shutterstock

Saúde

Sentir dor na relação sexual não é normal!

Ginecologista aponta possíveis causas por trás do desconforto

Embora a proposta das relações sexuais seja trazer prazer para o casal, nem sempre é o que acontece. Muitas mulheres sofrem com dores durante ou após o ato. Mas, por falta de informação, julgam que o desconforto é normal.

É fundamental ter em mente que qualquer incômodo não deve ser absorvido como uma normalidade, buscando sempre entender sua causa e tratá-lo, de modo que a atividade volte a ser prazerosa. 

O número de queixas é grande. Segundo dados do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas, 75% da população feminina sente dor pélvica em algum momento do sexo. No entanto, apesar de recorrente, o problema não é de tão fácil identificação.

"É difícil traçar uma linha direta entre causa e efeito: posições sexuais, inflamação, infecções e outras condições médicas podem estar envolvidas", afirma a ginecologista e obstetra Eloisa Pinho, que explica mais sobre algumas possíveis causas.

O ato físico da relação sexual

A médica explica que alguns casos podem ser solucionados mudando a abordagem do ato. Assim, vale investir em preliminares, por exemplo: "a lubrificação adequada e as preliminares suficientes são essenciais para prevenir todos os tipos de dor pélvica, bem como possíveis lacerações ou danos aos tecidos", esclarece. 

Outro ponto a considerar, é a posição sexual escolhida. Variar as posições até encontrar uma que seja confortável pode resolver a questão. Essa indicação ajuda, em específico, mulheres com útero retrovertido ou que já passaram por cirurgias na área. "Com os movimentos sexuais, essa cicatriz pode estar sendo esticada, o que significa que o sexo pode ser muito desconfortável. Peça ao seu médico para tratar do problema pós-cirúrgico, caso o problema seja este", aconselha Eloisa.

Inflamações e infecções

Se, além da dor, outros sintomas forem identificados, como coceira e queimação, é necessário investigar possíveis alterações no tecido vaginal. A ginecologista aponta duas possíveis causas para o quadro: o uso de produtos para higiene íntima e limpeza da calcinha ou até mesmo Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST's). 

"Infecções fúngicas e vaginite inflamatória descamativa tornam os tecidos extremamente sensíveis, irritativos e doloridos. Se as IST's não são tratadas podem causar inflamação dolorosa na vagina, colo do útero e útero", adverte a ginecologista.

Condições médicas

A dor no sexo pode ser um sintoma associado a outras doenças e condições do sistema reprodutor feminino, como miomas, cistos, endometriose, adenomiose, problemas no assoalho pélvico e espasmos involuntários do vaginismo.

Além disso, a médica aponta que a culpa pode vir de outros órgãos: "a bexiga e o intestino também podem ser os culpados com constipação grave ou cistite intersticial. Os nervos são interligados, podendo causar a dor". 

Portanto, é essencial fazer uma avaliação completa quando a paciente se queixa de tais dores, e jamais ignorá-las, visto que podem incitar um problema ainda maior.

Causas emocionais

A busca por motivos físicos é sempre a primeira, no entanto, não explicará todos os casos. Traumas passados ou atuais, incluindo violência doméstica e trauma sexual, muitas vezes podem ter um impacto direto no conforto durante a relação.

A obstetra conta que muitas vezes a paciente relata a violência doméstica de forma indireta, queixando-se de problemas recorrentes - desde as dores durante o ato, até infecções não encontradas pelos médicos. 

"Todos os tipos de histórias podem ser ditas quando elas gostariam de reclamar sobre violência doméstica, mas não sabem como. A responsabilidade é da equipe de saúde pegar um bom histórico e fazer as perguntas certas para avaliar isso", finaliza a médica.

Assim, seja qual for a origem de sua dor, não deixe de buscar um(a) ginecologista para avaliar o caso e orientá-la da maneira correta, podendo pedir exames e iniciar o tratamento após um diagnóstico correto. Não ignore o incomodo e jamais se automedique. 

Fonte: Eloisa Pinho, ginecologista e obstetra, pós-graduada em ultrassonografia ginecológica e obstétrica pela CETRUS e parte do corpo clínico da clínica GRU Saúde. 

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