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Fevereiro roxo é um período de conscientização para doenças autoimunes como o alzheimer, lúpus e a fibromialgia
Doenças autoimunes não possuem cura, mas podem ser tratadas - Shutterstock

Saúde

Fevereiro roxo: qual a importância do diagnóstico precoce?

Fevereiro roxo é um período de conscientização para doenças autoimunes como o alzheimer, lúpus e a fibromialgia

Todos os meses, a comunidade médica e científica realiza campanhas de conscientização para doenças com pouca visibilidade. No segundo mês do ano, por exemplo, temos a campanha de fevereiro roxo, que representa doenças autoimunes.

Doenças autoimunes são aquelas em que o sistema imunológico do paciente passa a não reconhecer as células “normais” do corpo humano, levando-o a atacar seus próprios tecidos. 

Entre as doenças representadas pela cor roxa estão o alzheimer, o lúpus e a fibromialgia. As duas últimas ganharam muita visibilidade nas mídias por conta de Selena Gomez (portadora de lúpus) e Lady Gaga, que convive com a fibromialgia.

Apesar dessas doenças não terem cura, o diagnóstico precoce ajuda a definir tratamentos mais eficientes para reduzir os sintomas e promover bem-estar. E com o objetivo de aumentar a conscientização de Alzheimer, lúpus e fibromialgia durante o Fevereiro Roxo, o neurologista Gustavo Franklin, fala sobre as causas e os recursos terapêuticos de cada uma dessas doenças. Confira a seguir:

Alzheimer

A doença de Alzheimer é um distúrbio neurodegenerativo e a principal causa de demência. Isso porque, ela afeta de forma progressiva o comprometimento cognitivo, impactando na qualidade de vida do paciente. 

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, cerca de 1,2 milhão de brasileiros sofrem com a doença e cem mil novos casos são diagnosticados a cada ano. No total, esse número chega a 50 milhões de pessoas vivendo com Alzheimer.

A doença possui três tipos de classificação: leve, moderado e severo. E o nível delas está associado a dependência para funções cotidianas do paciente afetado. Por exemplo: se o paciente consegue andar, realizar compras, fazer sua própria higiene pessoal e se ele consegue se cuidar sozinho. 

Nestes casos, Gustavo Franklin afirma que o tratamento adequado pode ser tanto farmacêutico quanto fisioterapêutico. 

“No entanto, é preciso reiterar que melhorar os sintomas da doença não evita que ela avance e nem promova sua cura. De acordo com esses sinais, que normalmente são perda de memória, alteração do comportamento, do sono, distúrbios alimentares, dentre outros, torna o diagnóstico precoce de extrema importância, pois uma vez entendendo o que está acometendo, é possível direcionar para tratamentos que melhorem a qualidade de vida do paciente”, explica o especialista.

Lúpus

Já o lúpus é uma doença crônica que se desenvolve ao longo do tempo e faz com que o próprio corpo produz células que se auto agridem. Nesse sentido, a doença pode afetar articulações e órgãos, como a pele, cérebro e até o coração.

No caso de Selena Gomez o lúpus afetou seus rins e em 2017 a cantora e atriz precisou fazer um transplante. De acordo com o neurologista, os sintomas do lúpus podem ser mitigados por meio de drogas imunossupressoras, anti-inflamatórios e alguns hábitos saudáveis, como não tomar muito sol, ter uma dieta balanceada e uma rotina de exercícios.

“Assim como outras doenças autoimunes, existem vários tipos de lúpus que podem afetar vários órgãos diferentes. No entanto, o mais comum é aquele que começa pela pele. Por isso, o paciente pode sentir fadiga e cansaço, alterações de febre recorrentes, erupções cutâneas, vermelhidão que muitas vezes atinge o nariz e a bochecha - conhecido popularmente como borboleta -, artrite, dor de cabeça, linfonodos inchados e sensibilidade à luz solar. A avaliação dos sintomas é extremamente importante por ser o principal critério para diagnosticar a doença”, revela o Dr. Gustavo.

Fibromialgia

A fibromialgia também é uma das doenças que faz parte das campanhas de Fevereiro Roxo. Contudo, o seu principal desafio é justamente o diagnóstico correto da doença, levando com que os pacientes demorem a saber sobre sua condição. Porém, assim que identificada, a fibromialgia pode ser tratada de forma adequada e assertiva.

“Há sempre uma saga do paciente em busca de vários médicos para diagnóstico, já que é muito difícil por causa da ausência de um exame específico para identificar a enfermidade”, esclarece o neurologista.

O principal sintoma da fibromialgia é a dor crônica generalizada ou nos pontos de tensão, como articulações e músculos. Assim como outras doenças autoimunes e reumatológicas, não há cura definitiva para fibromialgia, mas existem tratamentos eficazes para o alívio das dores por meio de sessões de fisioterapia, medicamentos e acompanhamento psicológico.

Por isso, caso tenha se identificado com algum sintoma, não deixe de procurar por auxílio médico. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhores os tratamentos para conter.

Fonte: Gustavo Franklin, médico neurologista e membro da Doctoralia.

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