A vida sexual tem chegado cada vez mais cedo para os adolescentes. Mesmo que a média brasileira seja entre 15 a 17 anos, não é difícil encontrar crianças de 10 a 14 namorando. A falta de orientação e informação é um dos principais fatores para a gravidez precoce e não planejada ainda na adolescência. Por esse motivo, saiba como explorar a relação entre sexualidade e educação dentro de casa!
Por que educar?
Muitos pais acham que as crianças não devem saber nada sobre sexualidade, assim como não podem aprender isso nas escolas ou, até mesmo, reprimem quando elas tentam tirar as dúvidas. Ainda há pais que não tocam no assunto por constrangimento ou por não saberem como abordá-lo.
A grande questão é que os filhos vão “aprender” sobre sexo por meio da internet, redes sociais, amigos e pornografia escondidos dos pais e, assim, são educadas de forma errada sobre prevenção, consentimento e outros aspectos. O exemplo disso é as diversas notícias de aumento dos casos de DSTs – como HIV, HPV, sífilis, gonorreia – ou o fato de muitos adultos estarem insatisfeitos com a vida sexual.
Como tratar de sexualidade e educação
Primeiramente, é preciso saber o tempo certo para iniciar as conversas. Quem determina isso é a criança, quando ela começa a ter curiosidades sobre o assunto. Quando isso acontecer, diga apenas o necessário sem inventar histórias. Ou seja, se a criança perguntar “de onde vêm os bebês?”, não fale sobre cegonhas ou outras fantasias, tenha uma resposta clara e curta, não precisa explicar todos os detalhem da concepção, por exemplo.
Assim, com o tempo e o desenvolvimento da criança para a adolescência, cada vez que surgir a oportunidade, explique sobre a sexualidade. Por exemplo, se verem um pôster sobre DSTs, explique o que são e como prevenir.
Dicas para a educação sexual
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Texto: Camila Ramos/Colaboradora