Pets

Vacinação contra raiva: mantenha seu pet protegido da doença

O mês de agosto é marcado pela campanha de vacinação contra a raiva, uma infecção perigosa e sem cura; saiba mais

Proteja seus pets contra a raiva através da vacinação - Shutterstock

Quando o assunto é a saúde dos pets, os cuidados são inúmeros. Afinal, cabe ao tutor proteger os animais de diversas doenças e condições perigosas, como a raiva. A boa notícia é que muitos casos graves podem ser evitados em um simples ato: a vacina!

Justamente por isso, o mês de agosto é marcado pela campanha de vacinação contra a raiva em cães e gatos. Assim, a ideia é mantê-los protegidos dessa infecção sem cura e de evolução rápida — que pode, inclusive, acometer os humanos, viu?! — capaz de comprometer o sistema nervoso central. 

Apenas no Brasil, cerca de 49.562 animais foram acometidos pela doença entre 2009 e 2019, conforme dados divulgados Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Com dados tão alarmantes, é imprescindível vacinar os pets — e nas campanhas, esse serviço é gratuito, sabia? 

Manifestação da doença

Embora seja comum associar a raiva aos cachorros e bichanos, os verdadeiros transmissores dessa doença são outros animais, como morcegos, guaxinins, gambás e macacos. A partir dessa transmissão, os sintomas começam a surgir nos bichinhos de estimação.

“A agressividade é um dos sinais mais característicos, dessa forma, a mordida é a principal forma de contágio. Além disso, a doença também pode ser transmitida de forma indireta. O pet pode ser contaminado ao lamber ou morder um objeto que teve contato com um animal com raiva ou caso tenha um ferimento na pele que entre em contato com secreções contaminadas”, explica a veterinária Fernanda Ambrosino. 

Vacinação contra raiva: mantenha seu pet protegido da doença
Os gatos também devem ser vacinados contra a raiva (Crédito: Shutterstock)

 

Ainda de acordo com a médica, a salivação é um dos sintomas de alerta, mas não é o primeiro. “Primeiramente, os animais apresentam alterações comportamentais. Com a progressão da doença, os sintomas neurológicos se acentuam e o pet passa a ter dificuldade de engolir, salivação excessiva, falta de coordenação nos membros e paralisia. A evolução do quadro leva o animal ao óbito”, alerta. 

Não há cura para cães e gatos

Já existe tratamento para os humanos infectados, porém, a raiva costuma deixar muitas sequelas neurológicas e apresenta baixa chance de cura. No caso de cães e gatos, não há o que ser feito após a infecção se manifestar. Por isso, se houver suspeitas de contaminação, é primordial levar o animal ao veterinário.

“Sabemos que agosto é conhecido pela vacinação de raiva, especialmente dos cães, mas é importante ressaltar que os felinos também devem ser imunizados. Outro ponto de atenção para os tutores é seguir rigorosamente o calendário de vacinação estabelecido pelo médico-veterinário, sem atrasar ou pular imunizações”, adverte Fernanda. 

A especialista informa que os filhotes devem receber a dose da vacina contra a raiva a partir do quarto mês de vida. Já quando adulto, a imunização deve ser anual. Porém, o acompanhamento com o veterinário é indispensável, viu?

Fonte: Fernanda Ambrosino, médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva.

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