Após exatamente um ano da lamentável e triste morte de Ricardo Boechat, a jornalista e viúva do apresentador da Bandeirantes, Veruska Seibel, escreveu um texto em seu Instagram relembrando o caso e ressaltando que seus sentimentos pelo marido só crescem com o tempo.
A mensagem de Veruska
“Um ano sem ele e minha admiração, meu respeito e meu amor só crescem. Melhor pai que eu poderia ter escolhido para as minhas filhas, ser humano mais admirável e generoso que já conheci, jornalista insubstituível, marido que eu amava profundamente. Se me tivesse sido dada a chance de escolher como seriam nossos últimos momentos juntos, eu pediria exatamente do jeito que foi. E a isso serei eternamente grata“, começou escrevendo.
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A jornalista também aproveitou o momento de reflexão para expressar algumas das coisas que aprendeu desde sua partida. “Nestes 365 dias tive certeza de que nada é mais verdadeiro do que o clichê de que devemos viver cada segundo como se fosse o último. Não deixe para amar depois, não deixe para ser feliz depois. Meu maior consolo foi eu não ter deixado“, afirmou.
“Não há um só dia em que eu não ouça a voz dele me ensinando, me amparando, me dizendo: “Veruska Seibel (era assim que ele me chamava quando queria falar sério), eu não me preocupo com as meninas quando eu não estiver mais aqui porque você é a melhor mãe que eu já conheci“, completou.
Para terminar, ela agradeceu ao marido por toda a história que tiveram juntos e pelos presentes que ele a deixou em vida. “Muito obrigada, Ricardo Boechat, por tanto amor e por essas duas princesas que são a razão da minha vida“.
Relembre a morte de Ricardo Boechat
Na tarde do dia 11 de fevereiro de 2019, uma segunda-feira, o jornalista Ricardo Boechat morreu aos 66 anos em decorrência da queda do helicóptero em que estava, na Rodovia Anhanguera, em São Paulo. Além dele, o piloto Ronaldo Quattrucci também faleceu no acidente.
Ronaldo ainda tentou fazer um pouso de emergência, mas não conseguiu controlar a aeronave, batendo na dianteira de um caminhão. O motorista do veículo apresentou apenas ferimentos leves e saiu com vida. De acordo com o delegado Luiz Hellmeister, titular do 46º Distrito Policial (DP), em Perus, o acidente foi uma fatalidade. “O helicóptero teve alguma pane e [o piloto] tentou o pouso de emergência. Os esquis da aeronave atingem o caminhão, o que faz o aparelho pegar fogo”, revelou ao GloboNews na época.
Segundo exames do IML não foram encontrados sinais de fuligem no sistema respiratório do jornalista, e a dosagem de monóxido de carbono tinha uma concentração abaixo de 10%. Isso significa que Boechat já tinha morrido antes da exposição ao gás.
O apresentador estava voltando de uma palestra em Campinas, e ia direto para a emissora em que trabalhava. A aeronave era um modelo de 1975 e estava sendo utilizada como táxi aéreo. Boechat era casado com Veruska Seibel Boechat e deixou seis filhos.
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